De colunista famoso a bens bloqueados: confira os principais destaques da política em MS

A última semana foi bastante agitada na política, começando com colunista famoso que ia fazer “uma grande revelação” de político em Mato Grosso do Sul até pré-candidatos e vereadores com bens bloqueados. Também teve um vereador preso e outro com suspeita de ter contraído coronavírus. Na última segunda-feira (15), Léo Dias causou burburinho no Twitter […]

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A última semana foi bastante agitada na política, começando com colunista famoso que ia fazer “uma grande revelação” de político em Mato Grosso do Sul até pré-candidatos e vereadores com bens bloqueados. Também teve um vereador preso e outro com suspeita de ter contraído coronavírus.

De colunista famoso a bens bloqueados: confira os principais destaques da política em MS
Colunista Léo Dias. (Reprodução)

Na última segunda-feira (15), Léo Dias causou burburinho no Twitter ao afirmar ter uma pauta complicada no Estado e não conseguir contato com a assessoria do governo e tinha dado prazo para manifestação até às 14h do próximo dia.

No mesmo dia, o Midiamax noticiou a prisão do vereador Elio Custódio Lopes (Patriota) por não pagar pensão alimentícia. O parlamentar do município de Antônio João foi liberado após assinar um termo para que cumpra a pena em regime domiciliar.

Mesmo tendo permanecido por 5 minutos na mesma sala que um paciente infectado pelo novo coronavírus,o vereador de Campo Grande, Vinícius Siqueira (PSL) testou negativo para a doença. O resultado ficou pronto na tarde de terça-feira (16), feito em um laboratório da rede particular de Campo Grande.

O ex-prefeito de Mundo Novo Humberto Amaducci (PT) e pré-candidato a prefeitura da cidade, e ex-diretor da Fundação Hospitalar da cidade, Paulo Ricardo Vieira, tiveram bens bloqueados em uma ação de improbidade administrativa movida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). A Justiça decidiu pela indisponibilidade dos bens de Amaducci e Paulo Ricardo Vieira no valor de R$ 928.324,00.

Em outro caso de bens bloqueados pela Justiça, o ex-prefeito de Sonora – de 2004 a 2012 – Zelir Antônio Maggioni, o Mano (MDB), foi condenado por improbidade administrativa em 1ª instância na Vara Única daquele município. O juiz Daniel Raymundo da Matta proferiu decisão impondo ao político o pagamento de multa de cinco vezes o valor do salário que recebeu como prefeito do município relativo ao mês de dezembro de 2008.

O prefeito de Mundo Novo, Valdomiro Brischiliari (PL), teve bens bloqueados na Justiça devido a uma denúncia por improbidade administrativa feita pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). De acordo com o Ministério Público, a prefeitura fez um contrato sem licitação, junto a Rádio Mundo Novo FM LTDA, para prestação de serviços de publicidade institucional.

Foi noticiado na última quarta-feira (17), que, mesmo com a cidade em estado de emergência, com toque de recolher, comércio fechado e restrições de deslocamento, o primeiro secretário da Câmara de Sonora, vereador e pré-candidato a prefeito Ezequiel Reginaldo dos Santos (PDT), recebeu R$ 14.404,00 em diárias e indenizações em um mês.

coronavírus, Jardim, recusa de leitos de UTI, região Sudoeste de Mato Grosso do Sul
Guilherme Monteiro registrou boletim de ocorrência contra calúnia e difamação. (Reprodução)

O prefeito de Jardim, Guilherme Monteiro Alves (PSDB), procurou a Polícia Civil na manhã de terça-feira (16) para registrar um boletim de ocorrência contra calúnia, injúria e difamação, após ter sido xingado por uma mulher no Facebook.

Também foi decidido durante a semana pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o adiamento das eleições para 15 de novembro. Confira aqui a repercussão da notícia com os pré-candidatos do Estado.

De colunista famoso a bens bloqueados: confira os principais destaques da política em MS
Senadora Simone Tebet. (Arquivo, Pedro França, Agência Senado)

Com a notícia, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que adia as eleições municipais para 15 de novembro deve ser votada em junho ou, “no mais tardar”, na primeira semana de julho, afirmou a presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Simone Tebet (MDB/MS).

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