O de Humberto Amaducci (PT) e ex-diretor da Fundação Hospitalar da cidade, Paulo Ricardo Vieira, tiveram bens bloqueados em uma ação de improbidade administrativa movida pelo MPMS (Ministério Público de ).

A Justiça decidiu pela indisponibilidade dos bens de Amaducci e Paulo Ricardo Vieira no valor de R$ 928.324,00.

A decisão é do juiz Guilherme Henrique Berto de Almada da Comarca da cidade. De acordo com o MPMS, após a criação da Fundação Hospitalar de Mundo Novo, foi realizado contrato de locação de um imóvel sem .

Ainda de acordo com a denúncia, o contrato para a locação do prédio para uma unidade hospital foi firmado em 2014, porém o local só começou a receber atendimento em 2016.  Enquanto isso, o aluguel de R$ 18.566,48 foi pago durante um tempo sem que o imóvel fosse utilizado, afirma a denúncia.

O Hospital Santa Marta e o Município de Mundo Novo informaram que foram pagos os valores de R$ 111.398,88, relacionados a primeira parcela e os aluguéis mensais R$ 18.566,48 ao mês, a partir de 22.04.2015 até 10.2016, em um total de 19 meses, ou seja, os valores totalizaram R$ 464.162,00.

“Ainda, a indisponibilidade deve alcançar a quantia de R$ 928.324,00 como bem colocado pelo Ministério Público, já que R$ 464.162,00 foi a quantia gasta com o contrato e, eventual multa civil, equivale ao valor exato do dano ao menos, logo, R$ 464.162,00 somado R$ 464.162,00, o total é R$ 928.324,00”, consta na decisão.

“Recebi hoje a notificação, momento propício, momento eleitoral, vamos mais uma vez para o embate muito tranquilo. Ainda tem recurso, não fomos ouvidos”, disse Amaducci. Humberto Amaducci, que é pré-candidato a prefeito em Mundo Novo, também comentou que não houve nenhum tipo de irregularidade no contrato e acha estranho a decisão judicial após o anúncio de sua pré-candidatura. “A ideia da fundação era o de fazer o atendimento de graça, agora, Mundo Novo com essa pandemia sofre com um hospital a menos”.