Com 52,4% dos votos, Vanda Camilo é eleita prefeita de Sidrolândia em pleito suplementar
Exercendo o cargo interinamente, pepista enfrentou tucano Enelvo Felini
Arquivo –
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Vanda Camilo (PP) foi eleita prefeita de Sidrolândia neste domingo (13) em eleição suplementar. O resultado do pleito foi anunciado há pouco pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul).
Ela teve 52,4% dos votos, enquanto o ex-prefeito Enelvo Felini (PSDB) recebeu 47,6% dos votos. Ainda foram registrados 1,58% de votos em branco e 1,88% anularam. A abstenção atingiu os 31,29%.
Atual prefeita interina, Vanda estava no cargo desde janeiro. Na condição de presidente da Câmara Municipal, ela assumiu a chefia do Poder Executivo devido à impossibilidade de Daltro Fiúza (MDB), que teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral.
A nova vice-prefeita é Rosi Fiúza, esposa de Daltro. A dupla faz história sendo as primeiras mulheres a assumirem os respectivos cargos. A posse de Vanda e Rosi está marcada para 2 de julho.
Vanda teve apoio do MDB, PT, PDT, PL, PSL, PSD, PSB, PTB, Rede e Republicanos. A coligação de Enelvo reuniu Patriota, DEM, Podemos e Solidariedade.
Antes mesmo do resultado oficial ser anunciado pelo TRE, apoiadores da prefeita eleita já se juntavam próximo à sua casa para sair em carreata.
A campanha teve duas reviravoltas devido à pandemia de Covid-19. O TRE paralisou a corrida eleitoral em março por causa da alta de casos, e só autorizou a retomada no mês passado. Na semana passada, o candidato a vice de Enelvo, Moacyr do Vacaria, morreu por complicações da doença. Ele foi substituído por Sérgio Ocampos, também do Patriota.
Histórico
O novo pleito foi convocado pelo TRE após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir manter a impugnação do registro de candidatura de Daltro Fiúza (MDB), eleito em novembro. Sem ser diplomado e consequentemente impedido de tomar posse, Vanda assumiu a prefeitura, após ser eleita presidente da Câmara Municipal.
Até dezembro de 2020, Marcelo Ascoli (PSD) comandava o município e deixou o cargo após desistir da reeleição. Ascoli era vice de Ari Basso (PSDB), eleito também em pleito suplementar em 2013.
Três anos depois, em 2016, ambos se enfrentaram nas urnas, e Ascoli acabou vitorioso. Basso chegou à prefeitura apoiado por Enelvo, impedido de tomar posse após ter a candidatura cassada em definitivo pelo TSE.
Anteriormente, em 2008, Daltro venceu Enelvo. O emedebista teve 50,39% dos votos e o tucano registrou 40,91%. Quatro anos antes, Daltro foi eleito pela primeira vez, superando Ademir Osiro (PDT).
Pelo mesmo PDT, Enelvo foi reeleito prefeito em 2000, vencendo Daltro. Enelvo chegou à prefeitura em 1996, após ser derrotado em 1992 por João Lemes de Souza (PDS).
Daltro havia sido eleito pela primeira vez ao cargo em 1988. E Lemes de Souza assumiu o cargo após o pleito de 1982.
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