Posse de vereador, protesto e rápidas visitas movimentam a Câmara de Campo Grande

A semana na Câmara Municipal de Campo Grande foi agitada nesta semana. Com posse de novo vereador, manifestação, visitinhas inesperadas e nova cobrança da folha secreta, as sessões aconteceram nos últimos dias 23 e 25 de maio.

Na terça-feira (23), o vereador Claudinho Serra (PSDB), que era suplente de João Rocha (PP), assumiu o mandato na Câmara de Campo Grande. Antes do ato de posse, o parlamentar disse ao Jornal Midiamax que chega “com gás novo” para desempenhar o 1 ano e meio de mandato que tem pela frente. Vários políticos participaram do encontro.

A posse de Claudinho foi um pouco agitada, já que mães e pais de crianças realizaram uma manifestação na Casa reivindicando contratação de profissionais da educação. A sessão precisou ser suspensa.

“Dia 28 vai ter prestação de contas do último quadrimestre e não temos informações sobre a folha secreta. Vamos renovar o requerimento com a convocação da prefeita”, sugeriu.

O presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB), recebeu várias visitas no gabinete nesta semana. Uma delas foi a rápida presença do Chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha. Questionados, ambos relataram que o assunto debatido entre quatro paredes foi sobre emendas e projetos.

Os vereadores também realizaram a votação de alguns projetos e vetos. Na última sessão, três projetos foram aprovados na Câmara. Na quinta-feira, os parlamentares ainda mantiveram três vetos do Poder Executivo.

Em regime de urgência, foram aprovados os projetos de decreto legislativo 2.545/23 e 2.544/23, que concedem títulos de Visitante Ilustre aos pastores José Clarimundo César e Jossele Clauber César.

Já em única discussão e votação, foi aprovado o projeto de lei 10.947/23, de autoria da Prefeitura de Campo Grande. A proposta autoriza o Poder Executivo a desafetar e doar ao Estado de Mato Grosso do Sul imóveis localizados no Bairro Veraneio. O objetivo é regularizar o registro de imóveis que compõem o Parque das Nações Indígenas.

Ainda foi mantido o veto total ao projeto de lei 10.802/22, que estabelece a implantação do Programa Municipal de Utilização de Equipamentos Eletrônicos Portáteis (tablets/ smartphones) para registro e transmissão online de dados recolhidos pelos agentes comunitários de saúde e pelos agentes de combate às endemias.

Os vereadores ainda mantiveram o veto total o projeto de lei 10.914/23, também do vereador Carlos Augusto Borges, que autoriza o Poder Executivo Municipal a desafetar e alienar área de domínio público. A prefeitura justifica que as propostas de desafetação possuem um rito próprio, estabelecido no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Campo Grande.