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Política

Marco temporal será analisado nesta terça em Brasília; dos 8 deputados de MS, dois são contra

O presidente da Casa, Arthur Lira, chamou todos os líderes de partido e os coordenadores de bancada dos 27 Estados para reunião às 11h em Brasília
Mariane Chianezi, Evelin Cáceres -
Deputados federais Beto Pereira, Camila Jara, Dagoberto Nogueira, Geraldo Resende, Luiz Ovando, Marcos Pollon, Rodolfo Nogueira e Vander Loubet. (Fotos: Arquivo/Agência Câmara)

O marco temporal, tese jurídica segundo a qual os povos indígenas têm direito de ocupar apenas as terras que ocupavam ou já disputavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição, deve ser analisado nesta terça-feira (30) na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Dos oito parlamentares de Brasília, apenas dois foram contra a urgência do projeto na semana passada: a deputada federal Camila Jara (PT) e o coordenador da bancada, deputado federal Vander Loubet (PT). “Da minha parte estou bem tranquilo, vamos seguir a posição do partido, assim como já fizemos na votação da urgência do projeto. No mais, a gente segue trabalhando para resolver os conflitos no campo de forma consensuada, focando os projetos que unem a bancada e ambos os lados da questão”, afirmou.

O presidente da Casa, o Arthur Lira, chamou todos os líderes de partido e os coordenadores de bancada dos 27 Estados para reunião às 11h em Brasília.

O ministro Padilha também chamou uma reunião com os coordenadores de bancada. “São reuniões para discutir a votação do PL 490 e de das medidas provisórias que estão tramitando na Câmara”, explicou Vander, que vai participar das reuniões.

A maioria dos deputados que integram partidos que têm ministérios apoiou a urgência do PL 490/2007, que ameaça até 63% das demarcação das terras indígenas no país. A votação foi apressada por 324 votos a 131. A maioria dos apoiadores da proposta integra a numerosa Frente Parlamentar da Agropecuária.

Confira como votaram na semana passada a urgência para que o marco temporal fosse pautado:

Beto Pereira (PSDB-MS) -Sim

Camila Jara (PT-MS) -Não

Rodolfo Nogueira (PL-MS) -Sim

Geraldo Resende (PSDB-MS) -Sim

Marcos Pollon (PL-MS) -Sim

Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) -Sim

Dr. Luiz Ovando (PP-MS) -Sim

Vander Loubet (PT-MS) -Não

Medidas provisórias

Também há expectativa de votação da Medida Provisória 1154/23 nesta terça, que define a estrutura dos ministérios que compõem o governo Lula. A proposta precisa ser votada pela Câmara e pelo Senado até a próxima quinta (1º) ou perderá a validade.

A comissão mista aprovou na quarta-feira (24) o parecer do relator da MP, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), que alterou principalmente a estrutura dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

Pelo texto aprovado na comissão, o Ministério da Justiça e Segurança Pública voltará a responder pelo reconhecimento e pela demarcação de terras indígenas, retirando atribuições do Ministério dos Povos Indígenas.

Já o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas deixará de ser responsável pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR), que estará vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; e pelos sistemas de saneamento básico, resíduos sólidos e recursos hídricos, que vão para o Ministério das Cidades.

Sete MPs (Medidas Provisórias) das 21 editadas pelo presidente Lula (PT) podem caducar em 1º de junho e apenas uma delas tem chance real de aprovação, no caso, a Medida Provisória 1154/2023.

Outra MP que pode caducar na Câmara é a que institui o Bolsa Família. As outras estão nas comissões mistas e são a que institui os adicionais do Auxílio Gás e Auxílio Brasil; extingue a Funasa e estipula a absorção das suas competências; reduz alíquotas do Pis/Pasep e do Cofins sobre combustíveis; vincula o Coaf ao Ministério da Fazenda; exclui o ICMS do cálculo de créditos do Pis/Pasep e da Cofins e o que institui regras sobre o resultado de julgamentos do Carf.

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