Cadela Roberta tem atendimento recusado em pet shop de Campo Grande: ‘essa aí não’
Pet shop se negou a atender Roberta, uma cadela que, segundo a família, não é levada a sério por sua aparência – até mostrar quem realmente é
João Ramos –
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De anjinho ela só tem a cara e embora possa “enganar” muita gente com a aparência angelical, Roberta, uma cadela vira-lata que vive em Campo Grande (MS), agora é figura proibida em um pet shop da Capital. Nesta terça-feira (10), um dos tutores a levou para tomar banho e foi surpreendido quando, ao entrar no estabelecimento, ouviu de um dos atendentes: “essa aí não”.
O motivo? Roberta é muito brava e detesta pessoas que não sejam seus donos. Por isso, a recusa do atendimento divertiu a família humana da canina – todos levaram na esportiva e entenderam bem as razões do pet shop, já que o histórico da cadelinha de 4 anos não é dos mais amigáveis.
“Pegamos ela na pandemia, assim que nasceu, então ela não teve muito contato com outros seres humanos. Achamos que ela cresceu com isso de só nós existirmos para ela e, por isso, reage latindo para o resto do mundo”, diz uma das tutoras de Roberta ao Jornal Midiamax.
Histórico de Roberta em pet shops
E, apesar da surpresa com a proibição recente em um pet shop, a cadela já causou outras vezes com sua personalidade “forte”. “A primeira vez que levamos, quando ela tinha um ano de idade, teve que sair de focinheira“, recorda a família.
Sobre o episódio, os donos de Roberta lembram que a deixaram junto com outra pet no estabelecimento e decidiram ir ao mercado, já que é comum os cães demorarem certo tempo para tomar banho nesses ambientes. Até que, meia hora depois, receberam uma ligação avisando que as cadelas já estavam prontas.
“Logo estranhamos e depois descobrimos que quando ela entrou na jaula começou a latir, fez o maior escândalo, quis morder o povo… Por isso, paramos de levá-la a pet shops e começamos a dar banho em casa mesmo”, explicam.
“Essa daí não”: os detalhes sobre atendimento negado a Roberta
E a medida preventiva perdurou por um bom tempo, até que, este ano, os tutores resolveram tentar promover a socialização do animal. “Voltamos a levar agora porque ela está mais velha, achamos que estava mais tranquila. Inclusive, já tínhamos levado duas vezes a esse petshop, não sabíamos de nada, pensamos que estava tudo certo”, conta o dono.
“Até que nesta terça (10), quando cheguei com ela, o cara falou: ‘não, não, essa daí não. Essa é bravinha’, se negando a atender. Parecia um veterano de guerra, do Vietnã, falando dela”, relata o responsável, aos risos.
Sem encrencar com a recusa do atendimento, ele diz que a família não achou ruim. “Entendemos que ela é uma cadela bem difícil. Nos disseram que da outra vez ela mordeu o cara e pulou da banheira, então é bom [não ser atendida] para não se machucar, não machucar ninguém e nem dar mais trabalho para o pet shop“, afirma.
Entrando na onda, os tutores ainda debocham da situação: “Daqui a pouco vai ter uma placa no pet shop com o rosto dela, escrito ‘Proibido’ [risos]. Ela não é um anjo não, ela se acha. Toda vez que falamos no pet shop que ela é brava, as pessoas não levam a sério, mas quando vamos buscar, eles reconhecem”, acrescenta outra responsável pelo animal.
A personalidade de Roberta e a história por trás de seu nome
A família acredita que o temperamento de Roberta se dá pelo contexto em que ela nasceu e viveu seus primeiros anos. A pet veio ao mundo em 2020, no auge da pandemia do Coronavírus e, por consequência, cresceu em isolamento social juntamente com os donos, sem sair de casa ou receber visitas.
Depois, quando o mundo voltou ao “normal”, ela já havia crescido e não estava habituada a estranhos. Apesar disso, os tutores contam que, hoje, aos 4 anos de idade, embora não curta humanos desconhecidos, Roberta interage bem com as outras duas cadelas da família, Regina e Lilith – com ressalvas, é claro.
“Ela é a mais enérgica das três, as outras não são muito ativas. No dia a dia, Roberta gosta de correr, brincar, passear… Mas não gosta mesmo de pessoas de fora, quando alguém vem passar algum tempo aqui em casa a gente tem que fazer ela acostumar, porque ela não gosta e ataca mesmo“, comentam.
Por fim, ao ser questionada sobre a escolha do nome peculiar para uma cadelinha tão “adorável”, a família revela que tudo começou como uma brincadeira. “Antes dela, nós ganhamos a Regina, uma vira-lata que já veio esse nome. Quando pegamos a Roberta, decidimos fazer um sorteio aqui em casa, aí coloquei como opção zoando, porque Roberta combina com Regina e era o apelido de uma professora minha que entrava muda e saía calada. A gente nem sabia o nome dela direito, até esqueci o nome verdadeiro dela, então coloquei no sorteio para zoar e acabou saindo. Aí pegou. Nem imagino outro nome pra ela hoje em dia também“, encerra um dos donos, rindo de tudo.
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