Câmara decide nesta terça-feira andamento de processo de cassação do prefeito de Ribas do Rio Pardo

Comissão analisa processo contra prefeito do município, denunciado por fraude fiscal

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Prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PSOL). (Foto: Divulgação)

Vereadores de Ribas do Rio Pardo analisam se darão continuidade na CPP (Comissão Parlamentar Processante), que pede pela cassação do Prefeito, João Alfredo Danieze (PSOL), em uma sessão extraordinária, nesta terça-feira (05). A reunião anterior recebeu parecer favorável dos membros da comissão, resultando em dois votos pela continuidade e um pelo arquivamento.

Os vereadores deverão analisar a proposta e votar se a CPP seguirá analisando o processo de cassação contra o prefeito do município por fraude fiscal. Considerando os votos da maioria dos presentes, se relatório receber mais votos contrários, o processo é arquivado, mas se o parecer for favorável, o prefeito será notificado para seguir as diretrizes da CPP.

O relatório foi apresentado para votação em plenário após ser analisado pela CPP, na última quarta-feira (29).

Defesa

Para o advogado do prefeito, André Borges, a cidade está em pleno desenvolvimento urbano e não precisa passar por esse tipo de processo no momento. “Tudo que Ribas não precisa neste momento é desse tipo absurdo de processo, que ignora o pleno desenvolvimento da cidade e deixa de considerar os claros motivos da defesa; numa só palavra: lamentável, para dizer o menos”, disse a defesa.

Câmara denuncia

O vereador Nego da Borracharia aponta ser possível constatar diversas irregularidades nas medições, no pagamento e na ausência de notas fiscais referentes ao contrato com a Tec Faz. Segundo o vereador, tudo ocorreu com o pleno conhecimento de João Alfredo, que já teria gasto mais de R$ 800 mil com locações, máquinas e caminhões da empresa só até 18 de novembro de 2021.

“Ao ignorar as efetivas quilometragens e permitir o pagamento de forma equivocada e ainda aceitar realizar pagamentos sem notas fiscais, o Denunciado somente demonstrou seu caráter autoritário e a falta de ética ao atuar frente ao Poder Público, situação que não se pode permitir”, disse o vereador.

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