Comissão de Ética tem 3 votos para arquivar denúncia contra Kemp por gritar com correligionária
Votação não terminou porque dois deputados faltaram à reunião nesta quarta (9)
Dândara Genelhú –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A denúncia de conduta inadequada contra o deputado Pedro Kemp (PT) recebeu três votos para arquivamento. A Comissão de Ética da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) se reuniu nesta quarta-feira (9) para decidir sobre o processo aberto após o deputado agredir verbalmente a então candidata a vereadora do PT, Karla Cânepa, em 2020.
O relator do processo foi o deputado Barbosinha (PP), que votou pelo arquivamento do processo. Assim, Felipe Orro (PSD), acompanhou e foi contrário à representação.
Por fim, Renato Câmara (MDB) votou contra a representação e favorável ao arquivamento. A votação ficou em aberto pela ausência de dois deputados que não compareceram à reunião.
Assim, Lídio Lopes (Patriota) e Lucas de Lima (PDT) ainda devem emitir parecer sobre o processo.
Denúncia
A representação foi aberta por João Henrique Catan (PL), dois anos após a agressão. O processo foi aberto após Catan ter sido acionado na Corregedoria por Kemp, Paulo Duarte (PSB) e Amarildo Cruz (PT) por atirar em um estande de tiros, para comemorar a aprovação do projeto de lei.
Então, em 24 de maio deste ano, Catan afirmou por meio de assessoria que iria pedir a investigação do caso, alegando conduta inadequada do colega parlamentar.
A agressão verbal foi gravada em vídeo na época e divulgada nas redes sociais. Kemp, na época, era candidato a prefeito de Campo Grande. Um ano depois, ele pediu desculpas publicamente com nota de retratação.
Salva de tiros
O deputado João Henrique Catan (PL) também teve processo analisado pela Comissão de Ética da Alems nesta quarta-feira (9). A denúncia foi feita depois do parlamentar comemorar a aprovação de um projeto de lei com uma ‘salva de tiros’.
Assim, em 18 de maio, deputados de MS pediram pelo posicionamento da Mesa Diretora da Alems para saber se a atitude de Catan, ao efetuar tiros em um estande durante a sessão, se enquadraria em quebra de decoro parlamentar.
A denúncia foi levada a diante e recebeu dois votos favoráveis para arquivamento. Inicialmente, o relator do projeto, Felipe Orro (PSD), havia dado parecer para punição por censura.
Contudo, após Catan apresentar parecer do MP (Ministério Público) sobre uma ação impetrada pelo PCdoB pelo mesmo motivo, Orro alterou o voto. Assim, foi contrário a punição e favorável ao arquivamento.
Por fim, a votação segue em aberto, pois dois deputados ainda devem emitir parecer. Caso empate, o voto final será do presidente da Comissão.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Projeto manobrado por bancada da bala facilita acesso a armas por condenados
Ele escolheu um apensado que vai na contramão do projeto original
Assembleia define ações contra Agepen e policial penal decidirá por horas extras
Mobilizações são em cobrança pela demora da estruturação da carreira da Polícia Penal
CNDI aprova moção crítica à elevação dos juros pelo Banco Central
A elevação da Selic para 12,25% ao ano foi criticada pelo setor produtivo
Investigação do RS contra lavagem de dinheiro do narcotráfico tem mandado cumprido em MS
A ofensiva contou com apoio operacional de 200 policiais civis gaúchos e de outros quatro Estados
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.