Quatro meses após as eleições de 2020, quatro cidades de são comandadas por prefeitos interinos, depois de os eleitos terem sido alvos de processos. Sidrolândia, no entanto, teve eleição suplementar marcada, que foi adiada por causa do agravamento da pandemia em março.

Neste caso, dois postulantes devem concorrer ao pleito. A prefeita interina Vanda Camilo (PP) e Enelvo Felini (PSDB). A nova eleição foi convocada pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir manter a impugnação do registro de candidatura de Daltro Fiúza (MDB), eleito em novembro.

Em Bandeirantes, Gustavo Sprotte (DEM) assumiu o lugar do prefeito, de forma interina. Com a candidatura do prefeito reeleito Álvaro Urt (DEM) sub judice, a Justiça Eleitoral não o diplomou, ato que impede a posse. Dessa forma, como prevê a legislação eleitoral, o presidente da Câmara Municipal, cujo cargo o prefeito interino foi empossado também no começo do ano, assume.

Donizete Viaro (MDB) assumiu também o cargo de chefe do Executivo municipal em MS. Com a candidatura do prefeito eleito (MDB) sub judice, a Justiça Eleitoral não o diplomou. No fim de março, o TSE negou duas investidas de Heliomar. O tribunal decidiu manter a impugnação à candidatura do emedebista nas eleições de 2020. 

Em Angélica, o prefeito em exercício é Geraldo Rodrigues, o Boquinha (PSDB). Eleito presidente da Câmara Municipal em janeiro, ele assumiu a prefeitura devido à impossibilidade de João Cassuci (PDT), que venceu o pleito de 2020, e está impedido de tomar posse enquanto tenta reverter a impugnação da candidatura na Justiça Eleitoral.

A reportagem acionou o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) para saber como fica a situação dos interinos e também a nova data da eleição suplementar em Sidrolândia, mas não obteve retorno. Nas e sites instituicionais, os substitutos seguem em atividades como reunião com a comunidade e entrega de eventuais projetos.