Resumo: projetos que oneram servidores e derrotas de Reinaldo marcaram a semana

A última semana de novembro foi agitada e mais uma vez começou com a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) à frente do Governo do Estado em xeque. Primeiro, veio a notícia de mais uma ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) relativo a bloqueio de seus bens. Posteriormente, veio a informação sobre nova reforma da previdência, […]

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Governador de MS
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A última semana de novembro foi agitada e mais uma vez começou com a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) à frente do Governo do Estado em xeque. Primeiro, veio a notícia de mais uma ação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) relativo a bloqueio de seus bens. Posteriormente, veio a informação sobre nova reforma da previdência, que muda as regras de aposentadoria e gerou reclamações diversas.

Também na segunda-feira (29), vieram à tona as suspeitas de que a Sanesul burlou lei federal para manter cargos indicados pelo Governo do Estado. Além disso, o PDT deu prazo de cinco dias para que seus vereadores assinassem a CPI dos Ônibus.

Já na terça-feira (26), a tentativa de mudança do vale alimentação de policiais e de regras que podem inclusive cassar a aposentadoria, as oitivas do MPMS após o filho de Reinaldo, Rodrigo Souza e Silva, denunciar o promotor Marcos Alex Vera, ex-Gaeco, e a discussão entre vereadores por causa de projeto que previa instalação de placas em obras públicas paradas foram os temas que mais chamaram a atenção.

Resumo: projetos que oneram servidores e derrotas de Reinaldo marcaram a semana
Obras da UFN3 estão paradas desde 2014. (Foto: Rádio Caçula/ Arquivo)

No dia seguinte, a notícia que abriu a manhã foi a de que regras no regimento da Assembleia impediriam a urgência da votação da PEC da previdência, jogando a questão para análise apenas em março. Porém, os deputados encontraram uma brecha para apressar a tramitação da proposta feita por Reinaldo Azambuja.

Ainda na quarta (27), o Governo do Estado publicou o contrato de R$ 1,8 milhão para terminar a estrutura do Aquário do Pantanal e o STF deu à Reinaldo 10 dias de prazo para explicar, junto à ALMS, o uso de depósitos judiciais. Por fim, foi anunciado também a desistência da empresa russa Acron em adquirir a UFN3 em Três Lagoas.

Na quinta-feira (28), o PP afirmou que a deputada federal Rose Modesto não foi liberada pelo PSDB para trocar de partido sem perder o mandato e, com isso, o pré-candidato pepista a prefeitura em 2020 é Esacheu Nascimento, presidente da Santa Casa.

Porém, o assunto que mais repercutiu e resultou em comemorações foi a decisão da ANTT em reduzir o valor do pedágio na BR-163 a partir deste sábado (30), em cerca de 53%. Já Reinaldo Azambuja voltou a ser tema por propor que uma entidade privada para pagar honorários para os procuradores, além do salário já recebido.

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(Foto: Procon-MS)

Por fim, a Assembleia Legislativa fechou contrato de R$ 479 mil apenas para confecção de medalhas, placas e troféus a serem entregues em solenidades e ação do Governo do Estado no STF foi rejeitada pelo ministro Luiz Fux, pedindo indenização da União por manter aqui massa carcerária oriunda de crimes federais e transnacionais.

Já na sexta-feira (29), o vereador e filho do juiz aposentado Odilon de Oliveira, Odilon Junior, afirmou que o pai está interessado nas eleições de 2022. Enquanto isso, a Câmara de Campo Grande anunciou sessões exclusivas para votar a Lei Orçamentária.

Além disso, surgiu mais uma denúncia do prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, usar familiar como laranja para contratar o laboratório Citolab para prestar serviços na própria cidade em que é chefe do Executivo. O dia também foi marcado pela reinauguração da rua 14 de Julho, com a presença do prefeito Marquinhos Trad (PSD).

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Imagem de 2012 mostra nome do atual prefeito na fachada do Citolab (Reprodução/Google Maps)

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