Câmara de Campo Grande comemora decisão que reduz preço do pedágio na BR-163

Reivindicação antiga em todo o Mato Grosso do Sul, a diminuição do preço do pedágio na BR-163 foi comemorada pela Câmara de Campo Grande, uma das instituições que realizam há vários anos debates referentes a questão e cobram medidas da concessionária responsável pelo serviço, a CCR MSVia, que não concluiu a duplicação da rodovia. A […]

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Vereadores durante votação de projetos na Câmara Municipal. (Foto: Isaias Medeiros/Câmara)
Vereadores durante votação de projetos na Câmara Municipal. (Foto: Isaias Medeiros/Câmara)

Reivindicação antiga em todo o Mato Grosso do Sul, a diminuição do preço do pedágio na BR-163 foi comemorada pela Câmara de Campo Grande, uma das instituições que realizam há vários anos debates referentes a questão e cobram medidas da concessionária responsável pelo serviço, a CCR MSVia, que não concluiu a duplicação da rodovia.

A decisão da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em reduzir em a tarifa na faixa média de 53,94% foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) de quarta-feira (27) e agradou os que brigam pela diminuição do preço.

Um dos motivos para reivindicar a queda no preço cobrado atualmente é a não duplicação da rodovia no Estado. A empresa afirma que paralisou as obras pois enfrenta problemas financeiros, já que houve diminuição do tráfego de veículos de carga – que agora são transportados por via férrea, a partir de Rondonópolis (MT).

“Estamos pagando por um serviço que não estamos recebendo. O pedágio é caro, mas é para ser investido em novos trechos de duplicação. Vidas continuam sendo perdidas e vários acidentes seguem acontecendo”, comenta o presidente da Câmara, João Rocha (PSDB).

Iniciada em 12 de março de 2014, a terceirização da rodovia resultou na duplicação em pouco mais de 150 dos 845 km entre Sonora e Mundo Novo. Além da redução de tráfego, CCR MSVia reclama que o Governo Federal deixou de repassar empréstimos previstos na concessão, o que também inviabilizou as obras.

“Queremos a duplicação completa da rodovia, pois ela é importante não apenas para a logística do Estado, mas para a segurança dos motoristas. A população não pode ser penalizada”, completa Rocha, que diz cobrar a empresa desde 2017, inclusive com realização de audiência pública na Câmara Municipal.

Com 845,4 km de extensão em Mato Grosso do Sul, a BR-163 corta o Estado de norte a sul, ligando o Mato Grosso ao Paraná e parte do caminho para São Paulo. Ao todo, apenas 17% do trecho, que corta 21 municípios e serve 1,3 milhão de habitantes, está duplicado.

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