Depoimento é explícito, diz Flávio Cesar sobre explicações de Luiza
Flávio Cesar e Luiza conversaram nesta segunda
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Flávio Cesar e Luiza conversaram nesta segunda
O presidente da Câmara Flávio Cesar (PTdoB) disse nesta terça-feira (20) que teve uma conversa com a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) sobre o conteúdo do depoimento dela ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), divulgado na íntegra em um vídeo.
Flávio afirmou que a conversa aconteceu na segunda-feira (19) e que ela tentou se explicar. “Ela disse que não era bem aquilo que ela queria dizer, mas o depoimento dela está explícito para quem quiser ver”, comentou.
Os vereadores não escondem a insatisfação com as declarações da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) para a Força Tarefa do Ministério Público Estadual, onde ela cita possível mensalinho e venda de votos na cassação de Alcides Bernal (PP). As declarações de Luiza desagradaram vereadores e podem trazer consequências para o mandato dela.
O vereador Airton Saraiva (DEM), por exemplo, vai cobrar uma posição da Mesa Diretora da Câmara, solicitando possível abertura de uma comissão para investigá-la. “Cabe, no mínimo, uma comissão de ética para explicar o que está falando no depoimento. A Câmara tem que investigar se ela não quebrou decoro ao fazer acusações sem ter provas do que está falando”, declarou Saraiva.
Em depoimento, Luiza relutou a dar nomes ao Gaeco sobre vereadores que teriam tentado influenciar seu voto na Comissão Processante e apontou João Rocha como quem tinha papel central na articulação de cassação de Alcides Bernal, dizendo que ele era o organizador.
“O próprio João Rocha disse isso: vá cuidar do seu mandato, fica se desgastando, você nem conhece esse Alcides Bernal”, relatou Luiza em trecho do vídeo falando sobre o parlamentar.
Luiza disparou acusações também contra Edson Shimabukuro, afirmando que ele era isolado e sensível. “Edson Shimabukuro, me desculpem, não anunciem isso, é um voto fácil. Ele está lá sozinho, é isolado, sensível. Não é o PTB, é o DEM, o PR, que na época era liderado pela Graziele Machado e pelo Jamal, que eram influentes. O Herculano, o PT do B, esse sim, com três vereadores do centro do grupo político de Puccinelli. O resto é periferia, Chocolate, Edson…”, declarou.
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