Puccinelli volta a reafirmar apoio a candidatura de Dilma mesmo que PMDB vá contra Temer

O governador André Puccinelli (PMDB) voltou a afirmar durante discurso na Assembleia Legislativa na manha desta quarta-feira (27), que é cabo eleitoral da presidente petista, Dilma Roussef, na campanha para a reeleição em 2014. Segundo o governador, o apoio pessoal se deve a gratidão, uma vez que Dilma teria interferido favoravelmente a MS na liberação […]

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O governador André Puccinelli (PMDB) voltou a afirmar durante discurso na Assembleia Legislativa na manha desta quarta-feira (27), que é cabo eleitoral da presidente petista, Dilma Roussef, na campanha para a reeleição em 2014. Segundo o governador, o apoio pessoal se deve a gratidão, uma vez que Dilma teria interferido favoravelmente a MS na liberação de recursos. Puccinelli reafirma que sua contribuição é incondicional, tendo citado inclusive que o fará mesmo se o PMDB estiver em campos opostos.

Conforme o discurso do governador, ele apoiará Dilma mesmo que seu partido o PMDB, esteja em campos opostos ao do Governo Federal. A declaração seria o mesmo que dizer que o PMDB tem possibilidade de trair seu presidente nacional licenciado, Michel Temer, que é o vice na chapa de Dilma.

“Mesmo que o meu partido esteja em campos opostos eu disse e repito: por questões de gratidão, a pessoa física presidente da república, estarei com ela”, pontuou. Puccinelli aproveitou para contar um episódio, pelo qual seria grato, em que Dilma teria intercedido favoravelmente na liberação de recursos a MS.

“Eu testemunhei ela bater na mesa, passar a mão no telefone e ligar pro Arno Agostin, secretario executivo do Ministério da Fazenda, dizendo assim se o André não mentiu, se o governo de MS tem esses números eu quero sabe por que alguns estados têm assinado os projetos para o BNDES e ele ainda não tem? Uma semana depois estavam assinados. E esse MS forte 2 é a representação disso, então ingratidão é o pior dos defeitos”, se explicou o governador.

Puccinelli aproveitou ainda para justificar a declaração dada a imprensa recentemente de que se o partido não apoiasse Dilma, Andrezinho daria conta sozinho. “Eu até disse pode deixar que o Andrezinho aqui da conta sozinho, mas claro que não é assim, o futuro a Deus pertence”, afirmou.

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