Prefeito tenta culpar vereadores por erro do executivo em projeto emperrado na Câmara
O prefeito Alcides Bernal (PP) cobra diariamente da Câmara a aprovação do projeto de suplementação enviado aos vereadores há mais de um mês. Para ira dos vereadores, Bernal alega que a Câmara tenta engessar a administração segurando o projeto, o que os parlamentares negam veementemente. O presidente da Câmara, Mário César (PMDB), afirma que o […]
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O prefeito Alcides Bernal (PP) cobra diariamente da Câmara a aprovação do projeto de suplementação enviado aos vereadores há mais de um mês. Para ira dos vereadores, Bernal alega que a Câmara tenta engessar a administração segurando o projeto, o que os parlamentares negam veementemente.
O presidente da Câmara, Mário César (PMDB), afirma que o prefeito está faltando com a verdade quando quer empurrar para os vereadores a culpa por erros administrativos dele. Segundo o presidente, o projeto foi enviado para a Casa duas vezes por erros técnicos.
Na primeira vez, Bernal enviou à Câmara dois projetos, sendo um de R$ 9 milhões e outro de R$ 108 milhões. Um, de R$ 9 milhões, foi aprovado no dia 26 de setembro. Já o segundo, de R$ 108 milhões, não foi aprovado porque por desconhecimento técnico, segundo os vereadores, o prefeito enviou pedido de suplementação para pagamento de pessoal, o que não é necessário.
Ciente do erro, o prefeito se comprometeu em reduzir o projeto para R$ 40 milhões. Porém, segundo Mário, enviou o projeto errado pela segunda vez, o que atrasou ainda mais a votação, que seria feita na semana passada. Mário explica que o prefeito errou novamente ao suplementar dinheiro onde não há necessidade.
Se o projeto for arrumado a Câmara pretende votá-lo ainda hoje. Esta não é a primeira vez que o prefeito tem jogar para os vereadores a responsabilidade por erros dele nos projetos enviados a Casa. Bernal também errou ao não informar de onde tiraria os recursos para criar as secretarias de Juventude e de Política para Mulheres, o que travou o projeto por alguns meses. Ele também tentou culpar os vereadores pelo prejuízo, mas após cinco meses ainda não apresentou os responsáveis pela pasta.
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