Marun manda escolher e Puccinelli opta por permanência de Rinaldo na Assembleia

O governador André Puccinelli (PMDB) mantém posição e deverá segurar o deputado estadual licenciado, Carlos Marun (PMDB), no comando da Secretaria de Habitação e Cidades. A decisão garante a permanência do primeiro suplente da coligação, Professor Rinaldo Modesto (PSDB), na Assembleia Legislativa. Segundo Puccinelli, na última segunda-feira (18), Marun o colocou contra a parede …

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O governador André Puccinelli (PMDB) mantém posição e deverá segurar o deputado estadual licenciado, Carlos Marun (PMDB), no comando da Secretaria de Habitação e Cidades. A decisão garante a permanência do primeiro suplente da coligação, Professor Rinaldo Modesto (PSDB), na Assembleia Legislativa.

Segundo Puccinelli, na última segunda-feira (18), Marun o colocou contra a parede e mandou escolher entre ele e Rinaldo. “Adivinha quem eu escolhi?”, questionou Puccinelli à reportagem. “Rinaldo”, respondeu, na sequência, durante jantar de posse da nova direção da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul).

Desde o fim do segundo turno das eleições em Campo Grande, Marun vem tentando convencer Puccinelli a liberá-lo do governo para voltar à Assembleia. Ele alega “vontade de fazer política”. Por outro lado, o governador revelou a intenção de o correligionário pavimentar sua candidatura a deputado federal.

Diante da ameaça de retorno, os tucanos se incomodaram com os peemedebistas e fizeram questão negar a intenção de implorar cargos no governo. “Quem nomeia é o governador e se ele entender que o desempenho do secretário na função não agrada deve mandá-lo de volta à Assembleia”, chegou a sugerir o deputado federal Reinaldo Azambuja.

Nos bastidores, circula a informação de que Puccinelli teria, nas eleições de 2010, se comprometido a garantir a Rinaldo vaga da Assembleia. Além disso, teria a convicção de que seria bem mais fácil para Marun pavimentar sua eleição a deputado federal na secretaria, viabilizando unidades habitacionais pelo Estado.

Também estaria deixando Puccinelli em alerta a possibilidade de desgate popular ao tirar Rinaldo da Assembleia. A preocupação reside na hipótese de o eleitor classificar a atitude como retaliação ao PSDB, que enfrentou o PMDB na corrida pela Prefeitura de Campo Grande.

 

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