Um dos presos acusados da participação no assassinato de Rikelmy Lorran Figueiredo, de 22 anos, confessou durante seu depoimento que já havia cometido o crime de homicídio outras duas vezes, quando matou dois em Campo Grande. Ele foi preso junto de seu comparsa na manhã de quinta-feira (2), durante cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão.

De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, durante o depoimento, o acusado confessou ter assassinado Ryan Dionísio Ajala, de 19 anos, morto por vários tiros, no dia 13 de fevereiro deste ano, no Bairro Jardim Nhanha.

Na época, testemunhas contaram que o autor chegou ao local e começou a conversar com Ryan. Em certo momento, ele sacou uma pistola e efetuou um tiro contra o rosto do rapaz que caiu ao solo. No chão, o assassino efetuou aproximadamente mais cinco tiros contra o jovem. Depois disso, ele correu para fugir, porém retornou e deu mais um tiro na nuca de Ryan.

Outra vítima do autor foi Wenderson Felipe de Souza Gomes, de 27 anos, morto no dia 21 de abril deste ano, no Bairro Aero Rancho. Wenderson foi assassinado com pelo menos seis tiros. Sobre esse crime, o autor disse que tinha uma desavença com Wenderson, e que a vítima havia contratado um pistoleiro para matá-lo. Assim, para evitar ser morto ele resolveu matá-lo. O autor ainda é investigado por outra morte ocorrida neste ano. 

Prisão

Os dois presos acusados de matar Rikelmy Lorran Figueiredo, de 22 anos, a tiros no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, tentaram despistar a polícia mostrando um GPS errado de outra motocicleta. Os dois foram presos em casa, nesta quinta-feira (2), durante cumprimento de mandados feitos pela 5ª Delegacia de Polícia Civil.

De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, quando José Ribamar e Marcos Vinícius foram se apresentar na delegacia eles tentaram despistar a investigação mostrando uma rota errada. Ainda de acordo com Daltro, a dupla tentou intimidar a garota da foto, pivô do assassinato, passando sempre em frente a casa dela para causar medo. Os dois têm passagens por homicídio.

José e Marcos são conhecidos como ‘pistoleiros’ no bairro e conheciam Rikelmy, inclusive, todos moravam perto e na mesma região. Vinícius teria recebido a pistola do mandante do crime, que está preso, como forma de pagamento e também para cometer o assassinato. 

No dia do crime, Rikelmy disse a avó que ia sair para falar com José Ribamar, sendo que Marcos Vinícius teria ficado escondido atrás de uma árvore e quando a vítima apareceu, ele fez os disparos. Rikelmy correu, mas acabou morrendo no meio da rua antes da chegada do socorro.