Famosa em Mato Grosso do Sul, não só pelo sabor, mas, como fonte de renda de diversas famílias, a chipa, mesmo sem querer, é assunto polêmico. Assada, com “receita errada” de mel e canela em novela, recheada com bacon ou goiabada, por exemplo, e frita. Neste último caso, quem consome, garante: é crocante por fora, macia por dentro e tem sabor de “biscoito de polvilho frito de vó”.

Apreciadora da iguaria, a representante comercial Assuana Sue Vargas Marçal, de 38 anos, diz que consome chipa frita desde a infância, em uma lanchonete de Campo Grande. “Minha avó tinha um restaurante em 2002, 2003, se eu não me engano. E eu já ia no mercadão, por ser perto, até gosto de pastel no geral, outros salgados, mas, acho a chipa frita um diferencial. E as atendentes também falam que faz o maior sucesso”, comentou.

Nascida no interior do Estado, diz que a chipa frita fica “mais gostosa e menos seca” que a tradicional. “Ela é crocante por fora e macia por dentro. Lembra aqueles biscoitinhos de vó, de polvilho frito. Eu amo, acompanhado de um refrigerante pequeno”, comentou.

Chipa frita. (/Reprodução)

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Ingredientes: 600 gramas de polvilho, uma xícara de chá de óleo, uma colher de sopa rasa de sal, três ovos inteiros, meio prato raso de queijo ralado e um pouco de leite para amaciar.

Modo de preparo: Primeiro misture o óleo no leite de deixe ferver. Em seguida, coloque sal no polvilho e deixe escaldar com o leite fervido. Após este procedimento, deixe descansar por cerca de 15 minutos ou até esfriar.

Misture os ovos com o queijo e “sove” bem, ao ponto de conseguir fazer trancinhas e depois fritar. Atenção: se a massa ficar dura, pingue um pouco de leite.

Ao contrário, se ficar muito mole, acrescente polvilho. Por último frite com bastante óleo em fogo baixo. Bom apetite!