Gabinete autoriza pesquisa para exploração de minério em 18 regiões na fronteira em MS

O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, autorizou duas empresas a realizar pesquisa de minério em 18 regiões de Mato Grosso do Sul, localizadas entre os municípios de Corumbá e Bonito. A pesquisa consiste em investigar as áreas em busca de jazidas de […]

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Minério e ferro no rio Paraguai – (Foto: Assessoria)

O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, autorizou duas empresas a realizar pesquisa de minério em 18 regiões de Mato Grosso do Sul, localizadas entre os municípios de Corumbá e Bonito.

A pesquisa consiste em investigar as áreas em busca de jazidas de minério e avaliar a viabilidade econômica delas. O Estado está em expansão no setor, tem a terceira maior reserva de minério de ferro e a primeira de manganês do Brasil, além de produzir também calcário dolomítico e basalto.

Autorização

Conforme autorizado pelo Gabinete de Segurança Institucional, a Atrative Empreendimentos e Participações está previamente autorizada a realizar a pesquisa de minério em nove áreas distintas na faixa de fronteira em Corumbá, Bonito e Miranda. 

Já a Sam Granitos Export poderá fazer pesquisas em outras nove áreas na fronteira em Corumbá. Além disso, o general também deu assentimento prévio à ANM (Agência Nacional de Mineração), para a prática da lavra de minério. 

Mais mineração

Em abril, o Governo do Estado anunciou a chegada de outras três mineradoras ao Estado, dentre as quais a MPP/4B Mining e a 3A Mining em Corumbá e Ladário, que vão produzir ferro e manganês no Morro do Rabicho e no Morro Tromba dos Macacos. 

O outro empreendimento é a mineradora São Francisco de basalto,  que vai produzir pó de rocha no município de Inocência. Juntas, as três irão gerar mais de 300 empregos diretos e mais renda aos municípios e ao Estado, bem como produzir R$ 4 milhões de toneladas por ano, podendo chegar a 8.

Nova Ferroeste

A chegada das novas empresas está ligada a uma ferrovia que será instalada em Mato Grosso do Sul, facilitando a logística. A Nova Ferroeste deve destinar R$ 2,85 bilhões à construção de 76 quilômetros de ferrovia, conectando o município de Maracaju, a 160 quilômetros de Campo Grande, a Dourados. A partir de Maracaju, será possível chegar à cidade portuária de Paranaguá, no Paraná, aumentando a competitividade das commodities produzidas em território sul-mato-grossense.

O investimento será realizado no âmbito do Pro Trilhos, programa de autorizações ferroviárias do Governo Federal, conforme medida provisória publicada no dia 30 de agosto. O projeto de 1.285 quilômetros que vai beneficiar Mato Grosso do Sul prevê a revitalização e modernização do trecho existente e a ampliação do traçado, ligando Guarapuava a Paranaguá, no Litoral do Paraná, e Cascavel a Maracaju, no Mato Grosso do Sul. Também será construído um ramal ferroviário entre Cascavel e Foz do Iguaçu, favorecendo a produção do oeste e dos países vizinhos.

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