Rodolfo Nogueira diz que reforma tributária vai onerar produtores e preço de alimentos: ‘absurdo’
O congressista afirma que é contra a reforma tributária
Mariane Chianezi –
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O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), declarou que vai votar contra a Reforma Tributária, que será discutida na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (6). O parlamentar diz que nos termos que está atualmente, a reforma vai diminuir em quase 45% da renda bruta do produtor rural.
A consequência da queda, segundo Nogueira, será sentida nas prateleiras dos supermercados. “Os alimentos vão ficar mais caro, só no MS a estimativa é de que a cesta básica tenha um aumento de 69,3%, isso é um absurdo”, disse Nogueira.
O parlamentar continuou apresentando os dados, caso a reforma fosse aprovada do jeito que está.
“Queda da renda bruta do produtor de soja vai cair 29%; alimentos mais caros; Governo quer que o agro pague a conta. Esse governo sempre teve o agronegócio como seu inimigo número um”, declarou.
O parlamentar alertou também sobre o aumento da burocracia para o produtor rural, pois segundo ele, a maioria terá que fazer escrituração fiscal. “Teremos aumento real de impostos e custos na produção para o setor do agronegócio, lembrando que o setor do agronegócio é o que impulsiona o nosso PIB e as nossas exportações”, comenta.
De acordo com Nogueira, a reforma tende a beneficiar apenas meia dúzia de grandes empresas exportadoras e tradings, e penalizar o produtor, que “carrega o país nas costas”. O deputado também critica a rapidez em que o Governo Federal quer aprovar a matéria.
“Esse projeto tão importante e que vai impactar diretamente na vida de todos os brasileiros, de todos os setores econômicos, não pode ser aprovado assim, a toque de caixa”, reforçou Nogueira.
A bancada ruralista estaria se reunido para debater a matéria. “Sugerimos que ocorra a desoneração total da cadeia do agronegócio, nos principais insumos e na produção, mantendo o atual sistema e a inclusão de crédito outorgado de 5% para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, pois dessa maneira vamos conseguir preservar o desenvolvimento industrial dessas regiões, pois a reforma apresentada pelo Lula prevê a extinção de incentivos fiscais e o MS é baseado em incentivos fiscais”, explicou Nogueira.
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