Em audiência, Sesau aponta que aplicou 28% da receita líquida na Saúde de Campo Grande em 2022

Audiência aconteceu na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (27)

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Sandro Benites em audiência pública na Câmara de Campo Grande (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Em 2022, 28% da receita líquida de Campo Grande foi aplicada para o setor de Saúde da Capital. O apontamento foi feito pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), nesta segunda-feira (27), durante audiência na Câmara Municipal.

Conforme o secretário de Saúde da Capital, Sandro Benites, o percentual de recursos aplicados em 2022 é equivalente a 28% da receita líquida da Prefeitura. “O mínimo exigido por lei é de 15%”, destacou os 13% a mais em Campo Grande.

Além disso, afirmou que a Secretaria alcançou 50 das 69 metas do Plano de Saúde para 2022. Então, 27% dos objetivos não foram completados.

O documento apresentado pelo secretário aponta haver “três auditorias internas para acompanhamento das providências adotadas para correção das não conformidades constatadas em auditoria prévia, referentes a assistência nas UPAs”.

Outras quatro auditorias externas existem “para verificar a aplicação do auxílio financeiro emergencial para enfrentamento da Covid transferido para os hospitais filantrópicos, sem fins lucrativos”. Assim, duas dessas investigam a utilização de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) para pagamento de procedimentos de pacientes de convênios.

Audiência com a Comissão

O presidente da Comissão de Saúde, vereador Victor Rocha (PP), questionou a falta de medicamento no município. Uma lista prévia citada pelo presidente mostra que 46 medicamentos estariam em falta no município.

“Nosso principal problema são as licitações desertas. Esse preço está em defasagem de acordo com o exigido pelo mercado”, apontou. Segundo ele, os valores dispostos nas licitações estão defasados. Assim, os vereadores sugeriram a compra emergencial dos medicamentos.

Por fim, lembraram da situação do Hospital do Câncer — que está em greve — e solicitaram uma data para realização da audiência. “Isso aconteceu com a Santa Casa no ano passado e nós resolvemos. Podemos fazer da mesma forma no Hospital do Câncer”, afirmou.

Também participaram da audiência os vereadores, Luíza Ribeiro (PT) e Ronilço Guerreiro (Podemos). Sindicatos da Saúde estavam presentes por conta da paralisação da enfermagem de Campo Grande, nesta segunda-feira (27).

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