Justiça manda suspender divulgação de pesquisa do Instituto Ranking para governador em MS
O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) suspendeu pesquisa eleitoral feita pela Instituto Ranking Brasil – Pesquisa Consultoria e Midia A. J. Ueno, para a eleição aos cargos de governador, deputado estadual, deputado federal e senador em Mato Grosso do Sul. A pesquisa teve início em 07/09/2022, término em 12/09/2022 e divulgação […]
Diego Alves –
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O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) suspendeu pesquisa eleitoral feita pela Instituto Ranking Brasil – Pesquisa Consultoria e Midia A. J. Ueno, para a eleição aos cargos de governador, deputado estadual, deputado federal e senador em Mato Grosso do Sul. A pesquisa teve início em 07/09/2022, término em 12/09/2022 e divulgação no dia último dia 13.
De acordo com o pedido de suspensão da denúncia, feita pela candidata Rose Modesto (União Brasil), a pesquisa nºMS08953/2022 não complementou o registro com os dados indicando os municípios pesquisados e os bairros frequentados, porém, se limitou a informar o número de entrevistas ocorridas em cada cidade.
Sendo assim, ainda de acordo com a denúncia, no relatório do questionário houve ausência de indicação do número de pessoas entrevistadas em cada setor censitário, o que representa infração à norma contida no inciso IV, do §7º, do art. 2º, da Resolução-TSE nº. 23.600/2019.
O desembargador Vladimir Abreu da Silva, decidiu pela suspensão da divulgação do resultado da pesquisa até o julgamento final da impugnação, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Estatístico do Ranking investigado pelo MPF
O estatístico responsável pelo Instituto Ranking, Augusto da Silva Rocha, é investigado pelo MPF (Ministério Público Federal) por fraudes em pesquisas de intenções de voto. O estatístico, segundo reportagem do portal Terra, é recordista na supervisão de sondagens eleitorais no país.
Além do MPF, o Conselho Federal de Estatística também apura a conduta do profissional. Ele foi o estatístico que mais trabalhou em levantamentos autofinanciados, aqueles em que os próprios institutos pagam pelas pesquisas.
Ainda segundo a reportagem, somente em 2022, 62 pesquisas eleitorais foram feitas sob sua responsabilidade na modalidade autofinanciada. A suspeita é que esse tipo de pesquisa autofinanciada não tenha qualidade na apuração e possam ser fruto de fraudes. A defesa do estatístico, que abriu o instituto no ano passado em Campo Grande, nega que ele tenha cometido irregularidades.
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