Após o Governador de Mato Grosso do Sul, (PSDB) se reunir com a Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota) e firmar um convênio de R$ 1,1 milhão ao , deputados da Assembleia Legislativa dizem que a Casa de Leis deve ter discussões envolvendo o transporte público coletivo da Capital.

O Deputado Paulo Duarte (PSB) parabenizou o Governador de MS, destacando que o Estado não tinha obrigação de compactuar o convênio com o município, já que os contratos seriam exclusivos da prefeitura.

“Quero parabenizar a atitude do Governador que interveio na questão do transporte coletivo da Capital. É uma questão exclusiva da prefeitura, então vejo o Azambuja como um estadista que não misturou fatores de caráter eleitoral. O Governo vai repassar recursos para a prefeitura, mesmo sem a obrigação. É fundamental que tenha acompanhamento da Assembleia já que tem dinheiro do Estado”, disse.

Lídio Lopes (Patriota) também acha necessário o assunto ser debatido e acompanhado pela Casa de Leis. “Tenho certeza que com a ajuda do Governo a prefeitura vai ter mais tranquilidade e não haverá aumento na tarifa”, ressaltou.

Gerson Claro (PP), diz que o assunto do transporte público coletivo já é um antigo problema necessita do monitoramento da Assembleia Legislativa.

“Tenho convicção que o problema do transporte coletivo não vai se resolver nem com repasse e nem com o debate. É um problema muito mais sério e que suas raízes precisam ser discutidas. Como agora o Governo do Estado está dentro de um problema que é de competência municipal, temos que trazer o debate para a Assembleia e colaborar com a gestão”, disse.

Repasse do Governo do Estado

O repasse estadual diz respeito ao custeio da gratuidade do passe do estudante de alunos da Rede Estadual de Ensino. Mais cedo, a Câmara de Vereadores aprovou edição em lei que possibilita o recebimento do aporte pelo município para posterior repasse ao Consórcio.

A condição do Estado para o aporte financeiro, contudo, é que até dezembro deste ano não haja na tarifa, atualmente em R$ 4,40. O Consórcio já apresentou pedido para que a tarifa supere os R$ 6 em Campo Grande. Além do repasse estadual, a prefeitura da Capital ainda custeia mais de R$ 1 milhão referentes à gratuidade de alunos da rede municipal de ensino e idosos.