Uma baixa triste para o país, diz deputado sobre demissão do ministro da Justiça

O deputado João Henrique Catan (PL) considerou a demissão do agora ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, uma baixa triste para o país. Moro anunciou a demissão em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (24), depois da exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. Conforme a avaliação de Catan, tirar o maior perito no combate à […]

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Deputado João Henrique Catan é pré-candidato a prefeito. (Marcos Ermínio
Deputado João Henrique Catan é pré-candidato a prefeito. (Marcos Ermínio

O deputado João Henrique Catan (PL) considerou a demissão do agora ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, uma baixa triste para o país. Moro anunciou a demissão em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (24), depois da exoneração do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo.

Conforme a avaliação de Catan, tirar o maior perito no combate à corrupção pode sim demonstrar um sinal animador aos bandidos do país. “Pessimistas de plantão, preguiçosos por vocação repetem a cantilena: não adianta, nunca vai mudar”.

Porém, o deputado se diz otimista. “ Eu prefiro ser otimista, dá mais trabalho, acredito que o Brasil é maior que tudo e que todos”. 

Ele diz ainda que a saída foi “Hecatombe” no governo. O termo significa massacre de grandes pessoas. Questionado sobre as graves denúncias do ministro da Justiça, o deputado disse que as instituições possuem um grau escalonado de independência e controle dentro dos limites da Constituição Federal. “Este é ponto dos operários da política institucional, verificar porque escapou o fio da meada”.

Moro fez graves denúncias durante seu discurso de saída, ao revelar os motivos da demissão, após a exoneração do diretor da PF, Maurício Valeixo.

Disse que Bolsonaro quer interferir na PF e não teria motivos para exoneração de Aleixo. O ex-ministro revelou ter descoberto a exoneração do diretor pelo diário e não assinou a exoneração e muito menos, que ela tenha sido a pedido de Aleixo. Isso caracteriza crime seria o de falsidade ideológica: ao dizer que demitiu o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, a pedidos, sendo que isso, segundo Moro, não é verdade, Bolsonaro mentiu –outro crime que precisaria ser apurado.

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