Servidores em serviços de combate à pandemia citam verba federal ao cobrar reajuste do governo de MS

Em meio às rodadas de negociações do funcionalismo estadual sobre a data-base que ocorre em maio, representantes de sindicatos de serviços essenciais participam na SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) para defender reposição inflacionária de 24,26%. Na tarde desta segunda-feira (11), estão reunidos sindicatos da saúde, militares e da segurança em geral…

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Em meio às rodadas de negociações do funcionalismo estadual sobre a data-base que ocorre em maio, representantes de sindicatos de serviços essenciais participam na SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) para defender reposição inflacionária de 24,26%. Na tarde desta segunda-feira (11), estão reunidos sindicatos da saúde, militares e da segurança em geral.

Ao todo, são 36 reuniões com representantes dos servidores e o secretário-adjunto Édio Viegas e outros superintendentes de setores, como a folha de pagamento. Pela manhã, o encontro contou com a Feserp (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado de MS), representantes da edução e tributação. 

Para as categorias que atuam na linha de frente de combate à pandemia do novo coronavírus, reunidas nesta tarde, a aposta é no auxílio do Governo Federal para garantir a reposição das perdas, que alegam estarem acumuladas desde 2015, primeiro ano da gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB).

Para o presidente da Aspra (Associação dos Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros), Eduardo Ferreira, o Governo de MS tem condições e arcar com um bom reajuste porque a União está contribuindo para repor as perdas de queda de arrecadação.

Projeto de socorro aos estados e municípios prevê R$ 702 milhões para Mato Grosso do Sul – sendo R$ 80 milhões exclusivos para a saúde e R$ 622 milhões de livre aplicação. Apesar de a ajuda prever congelamento salarial até 2021, setores que estão atuando na pandemia ficam de fora dessa regra.

30% mais benefícios

Os cálculos feitos pelo funcionalismo para reposição inflacionária giram em cerca de 30%. Presidente do Sindetran, Octacílio Sakay explica que na categoria o valor mínimo cobrado é de 24,26% devido às perdas acumuladas em quase seis anos sem reposição.

Ricardo Bueno, presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhos em Seguridade Social em MS) e as demais entidades pedem percentual similar. Outra cobrança é pela manutenção do abono salarial de R$ 200. Os diferenciais são relacionados ao plano de carreira e benefícios de cada categoria.

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