Vereador articula Ayache de volta para assumir regional do PSB

Líder do PSB na Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, vai até Brasília articular a mudança na presidência regional, diante da indefinição sobre o comando do ex-deputado federal Elizeu Dionizio. Um dos nomes a ser indicado é o do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado […]

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Líder do PSB na Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, vai até Brasília articular a mudança na presidência regional, diante da indefinição sobre o comando do ex-deputado federal Elizeu Dionizio. Um dos nomes a ser indicado é o do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, ex-integrante da legenda.

No entanto, Carlão vai conversar com ex-correligionário para tratarem sobre seu futuro político. Ao conversar com o Jornal Midiamax, o vereador acreditava que Ayache ainda fazia parte do partido, desconhecendo que o mesmo abandou o barco socialista antes das eleições de 2018, quando chegou a ser cotado para disputar o Governo do Estado.

“Primeiro eu vou ter uma fala com Ricardo Ayache, para ver quais são as pretensões dele. […] Se o Ricardo Ayache tiver interesse em ficar no partido, na presidência estadual, é o nome que vamos avaliar e nós vamos indicar”, revelou Carlão, após a sessão de quinta-feira (25), na Câmara.

A intenção do parlamentar é apresentar possíveis nomes para assumir o partido em Mato Grosso do Sul ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, na próxima semana, quando estará em Brasília (DF). Entre outros cotados está o de Aluizio São José, destituído do comando regional para dar lugar a Dionizio.

Carlão, inclusive, não poupou críticas ao atual dirigente. “O partido agora estava na mão do Elizeu Dionizio, mas está uma bagunça de que ele vai sair ou vai ficar, ninguém sabe”, relata. “Nós temos que tomar uma decisão, uma reeleição é complicada, ela é difícil, tem que ser planejada. Você não consegue chegar em nenhum local se você não fizer planejamento”.

A principal preocupação do líder socialista na Capital é quanto a formação da chapa de vereadores para a eleição municipal do ano que vem, quando não haverá coligações. “. Precisamos de 45 nomes bons para saírem candidatos, entre mulheres e homens, hoje nós temos em torno de 13. Nós tínhamos 37 nomes bons, hoje a gente não tem mais, porque o pessoal não confia na estrada que o partido vai tomar”.

Desfalque

A insatisfação com Elizeu Dionizio já gerou um desfalque na Câmara de Campo Grande. O vereador Veterinário Francisco está com as malas prontas para deixar a legenda quando a janela partidária se abrir.

O parlamentar foi o presidente do diretório da Capital até o dia 18 de dezembro de 2018, sendo que assumiu no mesmo ano. Ele informa que as prestações de contas dos anos 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 não foram feitas e que se isso não for sanado, a legenda não poderá participar das eleições de 2020.

Racha

Durante a campanha eleitoral do ano passado, a insatisfação de Francisco Veterinário e Carlão com o comando regional do PSB era evidente. Os dois, inclusive, não participaram da convenção da legenda em que foram anunciados seus candidatos ao pleito.

O descontentamento de alguns filiados começou depois da mudança na presidência regional. Em março, Elizeu Dionizio se filiou aos socialistas e assumiu a liderança imediatamente, com objetivo principal de manter sua vaga de deputado federal.

Como reação a falta de diálogo, Francisco abriu mão da presidência provisória do diretório da Capital. E tanto ele quanto Carlão se abstiveram de pedir votos a Dionizio, que acabou não conseguindo se reeleger e a sigla também ficou sem representantes da Assembleia Legislativa.

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