Imasul finaliza decreto sobre regimento para região do rio da Prata, diz governador
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) está finalizando um decreto sobre o rio da Prata e de outros rios da região para evitar que situações como a degradação do brejão da Prata afetem outras áreas. A afirmação foi feita pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrega de maquinários agrícolas para […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) está finalizando um decreto sobre o rio da Prata e de outros rios da região para evitar que situações como a degradação do brejão da Prata afetem outras áreas. A afirmação foi feita pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrega de maquinários agrícolas para Campo Grande e região.
O governador afirmou ainda que devem ser incluídos neste decreto os rios Formoso e Salobra. “Precisa ter uma conciliação ali de que dá para ter produção com sustentabilidade, cuidando do solo. O próprio município e o Estado olhar para as rodovias, porque muitas vezes o desaguadouro são as próprias rodovias, então deve-se fazer caixa de contenção, mata ciliar, terraceamento, curva de nível. Aí você protege melhor, então já tem um decreto que vai ser editado nos próximos dias para fazer todo um regimento específico para aquela região”.
Segundo pesquisa feita pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e exposta em audiência pública no ano passado em Bonito – a 297 km de Campo Grande –, a região do brejão do rio da Prata, denominação dada a área da nascente do rio, perdeu 2 mil hectares desde 1984. Isso foi ocasionado pelo desmatamento e por construções de açudes e represas na área, feita por fazendas da redondeza.
A região está localizada entre os municípios de Bonito e Jardim. Devido ao dano ambiental o MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu investigação sobre a degradação no rio, que, com as chuvas do fim do ano teve as águas limpas e transparentes modificadas para turvas e embarreadas.
De acordo com a PMA (Polícia Militar Ambiental) este segundo dano foi causado porque as fazendas da região não possuíam estrutura de contenção que evitasse que a sujeira da propriedade desaguasse no rio da Prata.
Com o uso de drones, os policiais ambientais identificaram que a lama saiu de uma fazenda de soja, quando a enxurrada encheu uma represa de contenção da água de escoamento superficial. A represa não suportou a água, que carregou o barro para o rio. Em resposta a Justiça determinou o bloqueio financeiro dos proprietários das fazendas Rio Grande e Monalisa, até o limite de R$ 400 mil devido aos danos.
Notícias mais lidas agora
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista por aplicativo é esfaqueado e tem moto roubada no Caiobá
Estava na Júlio de Castilho quando foi acionado para uma corrida até o Portal Caiobá
Vendas de imóveis no país crescem 19,7% de janeiro a setembro
Nos acumulado de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023
Funtrab disponibiliza 978 vagas de emprego em Campo Grande nesta quinta
O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30
Campanha contra importunação sexual é realizada em terminais de ônibus
Importunação sexual é crime e precisa ser denunciada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.