Com desistência de russos, Guerreiro pede inclusão de gás pela Petrobrás na venda da UFN3
Depois da desistência do grupo russo Acron que negociava a compra da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nirogenados), em Três Lagoas, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) defende que a Petrobrás inclua na próxima licitação para venda da usina o fornecimento de gás. O pedido é para que a conclusão do empreendimento não fique ‘refém’ da matéria-prima […]
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Depois da desistência do grupo russo Acron que negociava a compra da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nirogenados), em Três Lagoas, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) defende que a Petrobrás inclua na próxima licitação para venda da usina o fornecimento de gás. O pedido é para que a conclusão do empreendimento não fique ‘refém’ da matéria-prima da Bolívia, que enfrenta grave crise política.
“Não resta dúvida que se incluir o fornecimento vai ser mais fácil atrair interessados. Automaticamente ela vai oferecer segurança aos próximos investidores”, afirmou o prefeito, que classificou como lamentável a desistência do grupo que por 18 meses negociou a compra da UFN3.
Com 80% da estrutura pronta parada há cinco anos, o temor da prefeitura é que a obra se transforme em ‘elefante branco’ para o município. “É automática a deterioração de equipamentos que já foram implantados”, afirmou Guerreiro.
Segundo ele, todos estavam confiantes na concretização do negócio. Há alguma semanas, os russos passaram cinco dias fazendo estudos na cidade e havia inclusive previsão para início das atividades. Em outubro, eles chegaram a assinar acordo com a Bolívia para o fornecimento do gás.
Mas, ninguém contava com a crise política que resultou na renúncia do presidente boliviano e diversos políticos do país. “A principal matéria-prima seria o gás”, lembrou Guerreiro, sobre o temor dos investidores. Na terça-feira (26), a Petrobrás emitiu comunicado sobre o encerramento das negociações. “Não é somente Três Lagoas que é a grande perdedora. É nosso Estado, nosso município, todos perdem”, lamentou o prefeito.
Em véspera de eleição
Apesar de destacar que toda a população esperava pelo negócio que geraria mais empregos na cidade, Guerreiro descarta que a não concretização gere desgaste eleitoral. “Ninguém é culpado por essa desistência do grupo Acron. Nem prefeito, nem Governo”, afirmou.
Segundo ele, adversários que tentarem usar o assunto como crítica à gestão terão apenas um ‘argumento vazio’. “Tudo que eles [russos] nos pediram no formato que era anteriormente com a Petrobrás foi concedido”, lembrou, explicando que tanto os incentivos estaduais quanto a prorrogação do prazo para pagamento de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) haviam sido concedidos na negociação.
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