Chiquinho pede para ser proponente, mas diz que Justiça deve barrar CPI da Energisa
Líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD), o vereador Chiquinho Telles (PSD) pediu para assinar a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa na Câmara de Campo Grande como proponente nesta terça-feira (29), após o vereador Vinícius Siqueira (DEM) conseguir as dez assinaturas necessárias para instaurar a investigação. Apesar do pedido, Telles disse acreditar […]
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Líder do prefeito Marquinhos Trad (PSD), o vereador Chiquinho Telles (PSD) pediu para assinar a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa na Câmara de Campo Grande como proponente nesta terça-feira (29), após o vereador Vinícius Siqueira (DEM) conseguir as dez assinaturas necessárias para instaurar a investigação. Apesar do pedido, Telles disse acreditar que a Justiça deva barrar a CPI.
“É um contrato estadual, de competência federal. Eu e vários outros vereadores assinamos para pressionar a Assembleia a instaurar essa investigação. Acredito que aqui na Câmara deve ser barrada pela Justiça, exatamente por essa questão de competência”, afirmou. A concessão do serviço é feita pela União no Estado.
Além dele, pediram para assinar como proponentes os vereadores André Salineiro (PSDB) e Valdir Gomes (PP). “Não posso não assinar esse pedido. Eu mesmo critico o serviço da concessionária de energia. Fiz requerimento solicitando informações e eles sequer respondem”, disse Telles.
“Vamos submeter o pedido ao jurídico da Casa para ver se temos essa prerrogativa de instaurar a CPI contra um contrato que é estadual. Mas eu vejo como um aceno para a Assembleia de que eles precisam investigar”, pontuou.
Proponente, Vinícius Siqueira também tentou instaurar a CPI do Consórcio Guaicurus, mas não obteve as assinaturas necessárias. “Hoje eu ajudei você a realizar um sonho”, brincou Gomes ao assinar o pedido com o parlamentar nesta terça.
CPI da Energisa
O vereador Vinicius Siqueira (DEM) apresentou pedido de abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa na Câmara Municipal de Campo Grande e conseguiu dez assinaturas, mínimo necessário, para a abertura das investigações no Legislativo nesta terça.
Assinaram o pedido o propositor, Vinícius Siqueira, Ayrton Araújo (PT), Dharleng Campos (PP), Wilson Sami (MDB), Dr. Loester (MDB), Gilmar da Cruz (PRB), Valdir Gomes (PP), Veterinário Francisco (PSB), Enfermeiro Fritz (PSD) e Betinho (Republicanos). Após o pedido, também assinaram os vereadores Enfermeira Cida (Pros), André Salineiro (PSDB) e Chiquinho Telles (PSD).
Na Assembleia, Contar defendeu o pedido de abertura afirmando que a CPI tem fundamento na reclamação de mais de 2 mil usuários no Procon sobre o suposto aumento abusivo das contas de energia. “Fui a duas audiências da Energisa neste ano e a única coisa que eles fizeram foi mostrar a composição tarifária. Não explicaram o aumento”, argumentou.
Já assinaram ao pedido os deputados Antônio Vaz (Republicanos), Evander Vendramini (PP), Lucas de Lima (SD), Neno Razuk (PTB), João Henrique (PL) e o proponente, deputado Capitão Contar.
A Assembleia já instaurou uma CPI da Enersul/Energisa em 2015, que acabou suspensa. Os deputados tentaram destravar as investigações com um recurso na Justiça Estadual, mas ele foi negado pelo órgão especial do Tribunal de Justiça.
À época, a CPI foi criada para investigar supostas irregularidades na gestão financeira da concessionária do serviço de distribuição de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. Um dos argumentos utilizados pela empresa é que ela não poderia ser investigada por fatos ocorridos na administração anterior da concessionária, que foi vendida,a antiga Enersul.
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