Tucanos já sinalizam disputa pela presidência da Assembleia de MS em 2019

Ao menos três deputados tucanos reeleitos já sinalizam pelos corredores da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) que querem disputar a presidência da Casa em 2019. Paulo Correa, Rinaldo Modesto e Onevan de Matos afirmaram que devem tentar se eleger. Nesta terça-feira (30), Correa disse ‘reafirmar’ concorrer. “Sou candidato a presidência da Casa […]

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Ao menos três deputados tucanos reeleitos já sinalizam pelos corredores da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) que querem disputar a presidência da Casa em 2019. Paulo Correa, Rinaldo Modesto e Onevan de Matos afirmaram que devem tentar se eleger.

Nesta terça-feira (30), Correa disse ‘reafirmar’ concorrer. “Sou candidato a presidência da Casa e vou trabalhar muito por isso. Minha prioridade era a reeleição do Reinaldo. Conseguimos sair vitoriosos, mas essa é uma discussão que tem que ser feita com calma. As articulações políticas podem demorar um pouco e não adianta muito discutir a questão antes dos feriados de novembro. Mas estamos cainhando nesse sentido”.

Líder do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na Assembleia, Rinaldo Modesto já declarou que pode concorrer também. “Vamos ver com o partido como será a escolha do candidato, mas eu nome está à disposição sim. Estou indo para o quarto mandato, tenho experiência e bom trânsito entre os deputados e esses são ingredientes importantes na escolha”. Onevan, atual primeiro vice-presidente, também deve colocar seu nome para o partido decidir.

Sobre outros dois tucanos terem colocado os nomes na disputa, Rinaldo minimizou. “Não deve existir divisão. O objetivo é trabalhar unificado em nome do bem maior que é a população do Estado”.

Na lista das possibilidades também aparecem Eduardo Rocha, que apesar de ser líder do MDB, apoiou a reeleição de Azambuja no segundo turno, afastando-se do grupo na Casa. E Barbosinha (DEM), que declarou ainda não ter avaliado a possibilidade.

Eleitos

Apesar de líderes de votos com a ‘onda Bolsonaro’, os deputados estaduais eleitos pelo PSL ainda não se manifestaram sobre o desejo de liderarem a Casa. No entanto, para os deputados mais antigos, a expressiva votação nas urnas não significa que eles queiram pleitear o cargo.

“É preciso conhecer a Casa, ter preparo, saber lidar com o legislativo e muitos dos que foram eleitos estão no primeiro mandato. Ainda não entendem. É legítimo que queiram, mas será que conseguirão unir forças para se elegerem?”, questionou Modesto.

O novato Jamilson Name (PDT) não descarta concorrer. Sobrinho de Jerson Domingos, atual membro do Tribunal de Contas que foi deputado estadual por cinco vezes e exerceu o cargo de presidente por quatro biênios, citou o tio e disse ter bom relacionamento com muitos parlamentares.

“Tenho bom relacionamento com os deputados Paulo Correa, Zé Teixeira, Felipe Orro. São todos muito próximos do meu tio, que já foi deputado”, afirmou ao Midiamax.

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