O eleito () não descarta concorrer a eleição para presidência da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) em 2019. O sobrinho de Jerson Domingos, atual membro do Tribunal de Contas que foi deputado estadual por cinco vezes e exerceu o cargo de presidente por quatro biênios, citou o tio e disse ter bom relacionamento com muitos parlamentares.

“Primeiro quero ganhar a eleição no segundo turno com o nosso candidato, o Juiz Odilon (PDT) para depois articular a eleição da Mesa. Tenho bom relacionamento com os deputados Paulo Correa, , Felipe Orro. São todos muito próximos do meu tio, que já foi deputado”, afirmou.

A nova composição da Mesa já ganha contornos, mas nenhum possível candidato quer afirmar concorrer antes do segundo turno. O deputado reeleito Barbosinha (DEM), por exemplo, disse que ainda nem avaliou colocar seu nome à disposição, apesar de era presidente da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), considerada uma das mais importantes da Casa. “Essas conversas só começam depois de definida a eleição”.

Barbosinha negou que a experiência seja um ponto forte para a eleição. “Não necessariamente. Qualquer parlamentar, inclusive os novatos, podem conseguir juntar a maioria e eventualmente se eleger”.

Onevan de Matos (PSDB), o eleito com maior número de votos pela bancada tucana, disse sempre ser lembrado, mas também prefere esperar o segundo turno. “No momento oportuno vou avaliar se participo do processo. Mas acredito que deva ser um colega com liderança, experiência, vivência, que conheça os procedimentos da Casa e tem vários nessas condições aqui”.

Pedro Kemp (PT) também diz acreditar que a eleição ao governo influencie na escolha da Mesa. “Não tem como saber quem terá apoio, mas acho difícil que algum novato chegue assumindo a presidência”, disse.