Pesca, agricultura familiar e Incra devem integrar Ministério, diz Tereza
Futura ministra da Agricultura, a deputada federal Tereza Cristina (DEM) se reuniu na manhã desta terça-feira (13) com o presidente eleito Jair Bolsonaro e afirmou que o ministério deverá receber novas questões como o setor de pesca, políticas relacionadas à agricultura familiar e reforma agrária. “Juntar tudo o que estiver relacionado ao ministério e com […]
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Futura ministra da Agricultura, a deputada federal Tereza Cristina (DEM) se reuniu na manhã desta terça-feira (13) com o presidente eleito Jair Bolsonaro e afirmou que o ministério deverá receber novas questões como o setor de pesca, políticas relacionadas à agricultura familiar e reforma agrária.
“Juntar tudo o que estiver relacionado ao ministério e com políticas bem definidas para cada segmento, incluindo pesca, agricultura familiar, florestas plantadas, são muitas coisas que são afim e estão ligadas a outros ministérios”.
Sem status de ministério, estas estruturas estão sendo gerenciadas por duas secretarias especiais que estão atualmente vinculadas ao Palácio do Planalto.
A deputada explicou também que recebeu um pedido feito diretamente Bolsonaro e haverá estudos para realizar uma reestruturação do ministério e que se tornará um superministério. “Estamos conhecendo as estruturas, vendo os encaixes, coisas que vamos ter que trazer”.
Sobre a agricultura familiar e reforma agrária, Tereza adiantou que o foco para este segmento é desenvolver a produção e disse que “é um setor que precisa muito ser desenvolvido. A gente quer que esse setor produza, tenha renda, que melhore e cresça”. “Nós vamos sentar com o pessoal do Incra, o pessoal da secretária de agricultura familiar e vamos ouvi-los com muita cautela”, acrescentou.
Tereza também ressaltou que Bolsonaro pediu para que se tenha “muita sinergia entre a agricultura e o meio ambiente”, já que as duas pastas poderiam virar uma só, mas o presidente eleito acabou recuando sobre a possibilidade. O novo ministro do Meio Ambiente deve ser anunciado até esta quarta-feira.
Durante a entrevista, questionou o resultado de projetos coordenados por ONGs (Organizações não-governamentais), se queixou sobre a falta de resposta nos processos de licenciamento ambiental e falou sobre a Projeto de Lei dos agrotóxicos.
“O legislativo é que vai votar o que ele acha que deve ser votado. Sei que, sem agrotóxico, não vai se produzir em escala nesse país”. O PL 6.299/02 foi aprovado em junho por uma comissão especial presidida pela própria Tereza Cristina na Câmara e ainda precisa passar pelo plenário.
Sobre deixar a FPA (Frente Parlamentar da Agricultura), a deputada lembrou que seu mandato vai até fevereiro do ano que vem, mas disse estar pensando em antecipar sua saída para ter mais foco no ministério. “Acho que [fico] até dezembro. Não vou deixar de vir aqui, mas agora vai ser um trabalho árduo porque o ministério é grande e tem todas as essas questões para se pensar”.
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