Em audiência pública, secretário volta a pedir reforço da União na fronteira
José Carlos Videira disse que o governo aplica R$ 120 milhões anuais no sistema penitenciário
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O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Videira, voltou a pedir reforços do Governo Federal para o fechamento da fronteira com Paraguai e Bolívia, a fim de dificultar a ação de traficantes de drogas e de mercadorias contrabandeadas em Mato Grosso do Sul. O pedido foi feito durante audiência pública na Câmara de Vereadores de Ponta Porã, distante 316 km de Campo Grande.
Assim como defendido pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), Videira acredita que de nada adianta a intervenção federal no Rio de Janeiro se não houver ações efetivas de combate ao crime organizado na região de fronteira.
“Hoje as nossas polícias trabalham sozinhas nesse enfrentamento ao crime organizado e os resultados provam que é de forma eficiente, já que o Estado é líder nacional em apreensões de drogas. Saltamos de 300 toneladas em 2016, para 427 no ano passado. E ainda, pagamos um preço alto pela nossa eficiência que a superlotação do sistema penitenciário”, disse.
Videira destacou, ainda, que 40% das prisões no Estado têm relação com o tráfico de drogas, o que impacta diretamente o orçamento com segurança pública. De acordo com o secretário, são aplicados anualmente mais de R$ 120 milhões no sistema penitenciário.
Vereadores de Ponta Porã aproveitaram a presença do secretário para pedir aumento no número de efetivo das polícias Militar e Civil. Os parlamentares cobraram, ainda, pagamento de adicional de fronteira, melhoria na infraestrutura da Delegacia Regional, além de reforço no efetivo da Guarda Municipal de Fronteira.
Além dos parlamentares da Casa, a audiência pública contou com a participação dos deputados federais Zeca do PT e Vander Loubet (PT), do secretário Municipal de Segurança Pública, Marcelino Nunes de Oliveira, do delegado regional de Polícia Civil, Clemir Vieira, do presidente do sindicato dos policiais civil, Giancarlo Correia, além do subdiretor do DOF (Departamento de Operações da Fronteira), Waldomiro Centurião.
(Com informações da assessoria)
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