Deputados criticam onda de furtos a templos religiosos e pedem segurança na Capital
Uma série de furtos que aconteceram nos últimos dias a centros religiosos preocupam os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O deputado Paulo Siufi (MDB) usou a tribuna nesta quinta-feira (23) para pedir mais segurança. “Uma coisa é furtar objetos. Outra é profanar símbolos”, disse. O parlamentar cobrou posicionamento da Secretaria de […]
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Uma série de furtos que aconteceram nos últimos dias a centros religiosos preocupam os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O deputado Paulo Siufi (MDB) usou a tribuna nesta quinta-feira (23) para pedir mais segurança.
“Uma coisa é furtar objetos. Outra é profanar símbolos”, disse. O parlamentar cobrou posicionamento da Secretaria de Segurança Pública sobre as investigações e prisões. De todos os seis casos citados, apenas um teria resultado em uma prisão.
Herculano Borges (SD) sugeriu que a Assembleia crie uma comissão para acompanhar a resolução dos crimes. Em um dos locais, há relatos que que as hóstias também teriam sido profanadas. “Isso já passou de ser só furto. É ação do crime organizado”.
Falta de estrutura
O deputado Siufi relatou que igrejas estariam desembolsando dinheiro para colocar câmeras de segurança, na esperança de coibir essas ações e de identificar os autores. “Não há policiamento na região central. Parece que nós, cidadãos, é quem estamos vivendo em uma prisão”.
Cabo Almi (PT) relatou que o problema da falta de segurança ocorre em todos os cantos de Campo Grande. “As vezes um comércio é furtado e o proprietário fica horas esperando chegar a viatura da perícia para identificar as digitais deixadas pelos bandidos e essa perícia nem vai”.
O parlamentar sugeriu que o secretário de Justiça e Segurança Pública Antônio Carlos Videira seja convocado a construir um plano de ação junto com a Casa de Leis para coibir novos crimes aos templos religiosos.
Para o deputado Barbosinha (DEM), é preciso criar políticas públicas que coíbam as ações. “Não adianta cobrar da Segurança Pública, que atua na resolução dos crimes. É preciso também prevenir. Causas primárias da violência não são culpa da segurança pública”, disse o deputado que já foi titular da Sejusp.
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