Temer não descarta reeleição: ‘As coisas vão acontecendo’
‘Mas não é meu desejo’
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‘Mas não é meu desejo’
O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou nesta quarta-feira que o governo terá candidatura própria às eleições de 2018. Com apenas 5% de popularidade, segundo a última pesquisa Datafolha, Temer não descartou a possibilidade quando questionado sobre ser candidato à reeleição: “Poder ser, claro que eu poderia, mas não é meu desejo. Mas em política as coisas vão acontecendo, não adianta você programar isso ou aquilo”.
O peemedebista falou sobre o tema em entrevista à rádio BandNews FM. O presidente alegou que não sabe quem será o candidato do governo, com qual aliança e nem se o seu partido, o PMDB, lançará um nome, mas argumentou que o nome escolhido será o de alguém com compromisso em defendeu seu legado e a continuidade das reformas.
“Quem vier a ser candidato terá que defender as reformas. E, ao defender as reformas, estará cravado no programa dele o governo Temer”, declarou o peemedebista, que ainda disse que ele, hoje, é apenas “candidato a fazer um bom governo”.
Gestada no início do ano, antes da implosão causada pela delação da JBS e calcada em uma agenda reformista que ainda está em boa parte pendente, uma possível candidatura Temer voltou aos bastidores de Brasília nos últimos dois meses, desde que foi enterrada na Câmara a segunda denúncia contra o presidente. Conforme VEJA informou no começo do mês, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) são os entusiastas dessa ideia. Em parte, porque, se o presidente garantir mais quatro anos no Planalto, a dupla, citada nas delações da Odebrecht, garante a permanência do foro privilegiado.
O rótulo de “candidato do governo” pode ser ruim pelo medo de ser associado ao índice de mais de 70% de “ruim” e “péssimo” no último levantamento do Datafolha, mas mesmo assim alguns nomes já disputam o apoio da ampla base aliada do governo. Presidenciável, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) tem repetido sua ligação com o governo em entrevistas recentes, nas quais também diz que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) não poderia representar a base porque o partido dele não faz mais parte dela.
Michel Temer, na entrevista, reafirmou a expectativa de aprovar a reforma da Previdência em fevereiro e disse esperar a continuidade da recuperação econômica nos próximos meses. Com isso, aposta que o índice de aprovação será maior até maio. “Tenho absoluta convicção de que isso vai acontecer”, previu. O peemedebista ainda disse que está “sem nenhum problema de saúde”.
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