Marun vai se licenciar de Ministério para votar Reforma da Previdência

‘Tenho certeza de que será aprovada’

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‘Tenho certeza de que será aprovada’

Ministro da Secretaria de Governo da presidência da República, Carlos Marun (PMDB) afirmou nesta sexta-feira (22) em Campo Grande durante anuncio da pré-candidatura de André Puccinelli às eleições de 2018 que vai se licenciar do cargo e retornar à Câmara Federal para votar a Reforma da Previdência.

“Deixei de ter confiança e passei a ter certeza da provação da Reforma. Conversei nesses últimos dias com mais de 60 parlamentares e ninguém me trouxe argumentos contrários. Hoje a nossa Previdência é um Robin Hood ao contrário: tira dos mais necessitados para dar aos mais privilegiados”, disse, ao ser questionado se o ano eleitoral não atrapalharia a aprovação do projeto.

Marun disse ainda haver um levantamento do Governo que aponta que atualmente a Reforma é aceita rejeitada por mais de 40% da população. “Antes, era por mais de 50%. O principal ponto e fazer a população aceitar e entender a proposta”.

Sobre ser reeleito, o deputado federal licenciado destacou que está à disposição do presidente Michel Temer. “Existe a possibilidade concreta de não concorrer à reeleição. Estou à disposição do presidente Michel Temer até o final do ano que vem”.

‘Com MS no coração’

Para o ministro, as prioridades de 2018 são a recuperação da Bacia do Taquari e a votação da Reforma da Previdência. “Vou atuar como ministro com o Brasil na cabeça e Mato Grosso do Sul no coração. Minha reunião hoje trata de questões de difícil resolução no Estado, como a Bacia do Taquari, que é um problema que vem se enrolando há muito tempo. É um patrimônio do nosso Estado”, disse.

Para Marun, o ano trará ‘boas notícias’ para o Rio, com o início efetivo da recuperação da área. “Vou me dedicar com mais foco nessas questões. Para vocês verem, só coisas simples”, brincou.

Licença

A licença que Marun deve tirar é inclusive alvo de debate levantado pela correligionária, senadora Simone Tebet, que apresentou no final de novembro uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que impõe uma espécie de ‘quarentena’ para que parlamentares exonerados do cargo de ministros retornem a função após participarem de votações de interesse do governo.

Isso porque, segundo Tebet, quando precisa garantir quórum em determinadas votações, o presidente Michel Temer (PMDB) exonera parlamentares que ocupam funções de ministros, e os renomeia após a votação. A intenção da peemedebista, que já conseguiu assinaturas em sua proposta de 52 dos 81 senadores é exigir que tais ministros, ao retornar para o mandato eletivo, permaneçam no cargo por, pelo menos, 120 dias. 

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