PMs não podem entrar no local armados

Entre os servidores públicos que foram protestar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (23), 35 policiais militares tiveram suas armas de fogo acauteladas na entrada do local.

De acordo com a assessoria da Casa, esta medida é tomada sempre na entrada ao ambiente, que possui detector de metais. Assim que a manifestação acabar, as armas podem ser retiradas pelos policiais.

O grupo de representantes de servidores estaduais que se reuniu com deputados após a suspensão da sessão desta quinta-feira (23), marcada por protestos contra a , querem a garantia de que a matéria não será votada hoje, caso contrário não desocuparam o plenário.

“Se tiver a garantia de que não será votado hoje a gente sai”, disse Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), e um dos coordenadores do Fórum de Servidores de MS.

A reunião com os deputados durou cerca de 30 minutos, e os sindicalistas anunciaram que não houve avanço no debate.Em protesto, 35 armas de fogo de policiais são acauteladas na Assembleia

Os coordenadores do Fórum de Servidores, que representa os mais de 70 mil funcionários públicos do Estado, pediram aos deputados que o projeto seja arquivado, ou que forcem a retirada da matéria pelo próprio Executivo.

Os sindicalistas afiram que a unificação dos fundos previdenciários, sendo que o criado em 2012 apresenta um superávit de R$ 400 milhões, é inviável, e que no prazo máximo de cinco meses ambos se tornariam deficitário. Eles também que o aumento de alíquota incida apenas para servidores que recebem acima do teto da previdência, R$ 5,5 mil.

Eles voltaram a afirmar que não foram recebidos pelo governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) para discutir a reforma da previdência.

Os deputados estaduais permanecem reunidos a portas fechadas, junto com o secretário estadual de governo, Eduardo Riedel (PSDB). Do lado de fora, cerca de mil pessoas lotam as dependências da Casa.