Medo de retaliação e falta de opções seguram partidos em Campo Grande

Poucos se apresentam como candidatos

Os principais partidos de Campo Grande ainda não têm definição sobre nomes para a disputa da eleição de outubro. Em outras épocas, neste mesmo período, os candidatos já estavam lançados. Porém, em 2016, após vários escândalos, são poucos os que se arriscam a anunciar candidatura.

O PT tenta convencer Zeca a disputar, mas ele já sinalizou que não pretende, mostrando disposição a candidatura ao Senado, em 2018. O PMDB também sofre para escolher um candidato. André Puccinelli, Simone Tebet e Waldemir Moka não querem e deixa o partido com poucas opções. Por enquanto, Carlos Marun é o único interessado.

O PSDB também não tem muitas opções. Rose Modesto é uma das poucas que se apresentam e tem como concorrente apenas os aliados de Reinaldo Azambuja (PSDB), que já lhe procuraram para pedir apoio: Marquinhos Trad, que deve se filiar ao PSD, Marcio Fernandes (PTdoB), que pensa em mudar para o PMDB, e Mara Caseiro (PMB).

Marquinhos, Mara, Marcio, Ricado Ayache (PSB) e Felipe Orro estão entre os poucos que anunciam pré-candidatura a Prefeitura de Campo Grande. Edson Giroto (PR), Elizeu Dionizio (PSDB), Tereza Cristina (PSB) e Grazielle Machado (PR) pertencem ao grupo que já anunciou candidatura, mas acabou recuando.

O prefeito Alcides Bernal (PP) também não decidiu se concorre ou não a reeleição. Ele já chegou a dizer que não tinha intenção e só tentaria novamente se tentassem atrapalhá-lo na gestão. Agora ele já diz que o PP terá candidatura própria e não descarta o nome dele como opção.