Lista de ‘prefeitáveis’ da Capital reúne grandes e nanicos de olho em 2017

Eleição poderá ser a mais pulverizada dos últimos anos

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Eleição poderá ser a mais pulverizada dos últimos anos

Pelo menos 10 partidos políticos já anunciaram disposição em lançar candidato ao cargo de prefeito de Campo Grande. Outras legendas ainda não decidiram voo solo ou composição de chapa. Dentre os nomes estão desde conhecidos e antigos políticos até desconhecidos da população.

Apesar de não declarar oficialmente a intenção de concorrer à reeleição, o prefeito Alcides Bernal é o único nome do PP com densidade política para disputar a prefeitura. “Eu não estou tratando de eleições nesse momento. Estou fechado na gestão do município. Não estou trabalhando como pré-candidato”, disse o progressista na última segunda-feira (28).

Um dos principais concorrentes de Bernal é o deputado estadual Marquinhos Trad, que trocou o PMDB pelo PSD com intenção de disputar a cadeira que já foi ocupada por seu irmão, Nelsinho Trad, hoje presidente estadual do PTB, uma das legendas que ainda estuda uma possível candidatura própria.

O PSDB quer aproveitar a força política oriunda da eleição de Reinaldo Azambuja (PSDB) para o governo estadual para emplacar um candidato forte na sucessão de Bernal. Todavia, apesar das disposição tucana de lançar a vice-governadora Rose Modesto, algumas lideranças não descartam composição com algum aliado com o que classificam de maior ‘densidade’ eleitoral.

Derrotado nas últimas duas eleições que disputou, o PMDB ainda não conseguiu definir um nome para concorrer na Capital, e mesmo com a declaração de sua maior liderança, o ex-governador André Puccinelli, de que o partido pretende ser cabeça de chapa, recentes aproximações com outras siglas e a ausência de um quadro político ascendente em Campo Grande podem deixar o ‘15’ longe da majoritária este ano.

Um dos políticos dispostos a contar com o apoio do PMDB em sua possível candidatura é o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sergio Longen, recém filiado ao PR, que também tem a deputada estadual Grazielle Machado, como potencial pré-candidata na Capital.

Sem nunca ter obtido sucesso na Capital, o Partido dos Trabalhadores não tem o ex-governador Zeca do PT disposto a concorrer, e poderá escolher entre nomes como o deputado estadual Pedro Kemp e o vereador Alex do PT para disputar a prefeitura.

Partidos menores podem apostar em nomes nem tão desconhecidos. É o caso do PSC, que deve lançar o futuro deputado estadual e ex-comandante da PM, Cel. David, e o Partido da Mulher Brasileira, que poderá ter o ex-deputado Pedro Pedrossian Filho como candidato.

Os nanicos PTN e PRP também devem anunciaram possíveis candidatos. O primeiro deve apostar no ex-diretor de Trânsito de Campo Grande (na gestão de Juvêncio Cesar da Fonseca), Aroldo Figueiró, e o segundo no ex-vereador Renato Gomes, ambos com atuação política na Capital no começo da década de 1990.

Outras legendas como PDT, Rede, SD e DEM cogitaram a hipótese de lançarem candidatos à Prefeitura de Campo Grande, todavia só devem emitir uma definição mais próximo do mês de junho, prazo para realização das convenções partidárias.

Partidos de esquerda, como PSOL e PSTU, que costumeiramente lançam candidatos à prefeito em Campo Grande ainda não se pronunciaram oficialmente. 

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