Guardas da escola agora vigiam o Ceinf ao lado

Com uma merendeira de licença e outra com adesão a , desde o dia 31 de março, por reajuste salarial, cerca de 1417 alunos da Escola Municipal Ione Catarina, no Bairro Noroeste, estão sem merenda, em Campo Grande. Durante visita dos vereadores Chiquinho Teles (PSD) e Varderley Cabeludo (PMDB), a escola e ao Ceinf (Centro de Educação Infantil) Maria Dulce Prata – incendiado há uma semana -, na manhã desta quarta-feira (4), os moradores também reclamaram da falta de segurança para os alunos.

Apesar da falta de merendeira, nenhum professor aderiu a greve e o diretor Jefersson Rosseto explica que para driblar o problema na cozinha, tem recebido a ajuda da comunidade, pois não tem quem prepare os alimentos. O lanche normalmente é servido às 9h, mas com a falta de profissionais será servido às 10h. Nesta manhã, a escola providenciou biscoitos para dar as crianças.

Sobre a falta de segurança, a mãe de um aluno e educadora do Ceinf Maria Dulce (incendiado há uma semana), Marcia Adriana, explica que os guardas municipais foram retirados da escola, para vigiarem o Ceinf e agora os alunos ficaram sem segurança. Ela ressalta, que além de sua filha de oito anos, crianças entre 4 e 16 anos também estudam sem proteção.

Marcia lembra que é concursada há 9 anos e que desde de 2011, trabalha no Ceinf na função de recreadora, quando sua real posição é a de educadora. “Nem eu entendo esse desvio de função”, conta a servidora.

A educadora pontua, que a greve não atingiu o Ceinf, pois de 30 funcionários ela é a única concursada e ressalta que a maior parte dos funcionarios não têm qualificação para estarem dentro da sala de aula.

Um processo no MPE (Ministério Público Estadual) pede o enquadramento das funções, pois como educadora, a mesma, não tem teria de estar exencendo um papel de assistência.

Chiquinho Teles, pontou a falta de copos no bebedouro da escola e com o surto do vírus da Gripe A pedirá providência urgente.

O presidente do bairro, Antonio Vieira Morais, disse que a medida emergencial do bairro é resolver a questão da segurança no bairro e ressaltou o pedido dos moradores para a volta do antigo itinerante da Linha 519. “Os moradores querem o ônibus vá e volte pelo bairro Tiradentes”, disse.

(Sob supervisão Ludyney Moura)