Ele alega que aproveitava tarifas promocionais

Por meio da assessoria de imprensa, o presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), conselheiro Waldir Neves, disse que, quando era deputado federal, nunca usou indevidamente passagens aéreas ofertadas pela cota parlamentar. Aliás, ele garante que viajava de madrugada para aproveitar as tarifas promocionais.

“Não teve abuso e sim economia”. Ele e outros nomes de sul-mato-grossenses que têm foro privilegiado serão investigados no caso que ficou conhecido como ‘'. A acusação é de que bilhetes aéreos foram comprados para fins particulares com verba pública.

Os deputados federais Dagoberto Nogueira (PDT), Vander Loubet (PT) e Geraldo Resende, além do senador Waldemir Moka (PMDB), também estão na investigação. Entre os nomes como foro estão, ainda, sete ministros do presidente da República Michel Temer (PMDB): Bruno Araújo (Cidades), Eliseu Padilha (Casa Civil), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Leonardo Picciani (Esporte), Maurício Quintella (Transportes), Mendonça Filho (Educação) e Raul Jungmann (Defesa).

Além disso, 443 ex-congressistas, também incluindo sul-mato-grossenses, foram denunciados pelo Ministério Público. Caso a Justiça aceite as denúncias, eles se tornarão réus no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), em Brasília. Os processos serão encaminhados para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).