Com mudança de instância, advogados ganham fôlego na ação da Coffee Break
Decisão ocorreu nesta tarde
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Decisão ocorreu nesta tarde
Embora falem em pouca diferença no trâmite processual da Coffee Break, os advogados dos denunciados comemoraram a decisão do desembargador Luiz Claudio Bonassini, que remeteu a ação à primeira instância. Na prática, segundo as defesas, todos ganham uma nova chance de recurso, se necessário, e a denúncia será julgada por apenas um juiz, e não mais o colegiado composto por nove desembargadores, como seria pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
O primeiro a comemorar a decisão foi o advogado do vereador Otavio Trad (PTB), André Borges. Ele explica que a defesa ganha mais uma instância para eventuais recursos. “Como estava, qualquer recurso apresentado iria para Brasília, agora vão para o Tribunal dentro do Estado”, diz. Quanto ao tempo para finalização do trâmite, o defensor avalia que a decisão do desembargador não influenciará neste aspecto.
“Todos os atos produzidos pelo Tribunal de Justiça serão aproveitados, a diferença é que agora o juiz a que for distribuído é quem decidirá se acata ou rejeita a denúncia, e não mais uma sessão criminal, com nove desembargadores, como seria pelo TJ”, avalia. Para ele o processo é complexo, pois envolve um número grande de agentes políticos e empresários, e por isso, a demora para julgamento aconteceria em qualquer instância.
O advogado Renê Siufi é responsável pelas defesas dos vereadores Edil Albuquerque (PTB), Paulo Siufi, Mario Cesar, além do ex-governador André Puccineli todos do PMDB. Ele diz que a mudança de grau não muda em nada a estratégia de defesa. “Não estou sabendo que voltou, mas de qualquer forma isso não muda em nada. O processo vai continuar. No caso dos meus clientes, eles não têm nada a ver com essa história inventada pelo Ministério Público”, afirmou.
Para Renê, a decisão de Olarte foi particular e não há ligação com a defesa dos outros denunciados. “Isso foi uma decisão pessoal dele (Olarte), que resolveu renunciar. É um problema pessoal dele. Não posso nem dizer que está certo ou errado, isso é de foro íntimo dele”, completou. Rodrigo Dalpiaz também diz que a decisão pouco altera o processo.
“O andamento da Coffee Break depende do juiz e não dos advogados. Ressalto meu posicionamento de que o processo precisa ser instruído, consequentemente isso depende do juiz. A única vantagem é que voltamos a ter mais uma instância”, avaliou, dizendo que não sabe mensurar um prazo para julgamento. Rodrigo defende os vereadores Carlão (PSB), Chocolate (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Jamal (PR) e o ex-vereador Alceu Bueno (Sem partido).
Notícias mais lidas agora
- Jogo do bicho sobrevive em Campo Grande enquanto ‘guerra pelo controle’ segue nos bastidores
- Ex que matou Simone com tiro em granja e usou carro furtado para fugir se entrega à polícia
- Vítima da ‘golpista do bocão’ em MS gasta mais de R$ 20 mil para retirar PMMA da boca
- Noite atípica: 4 policiais tiveram que atender mais de 30 flagrantes de violência doméstica na Deam
Últimas Notícias
Você conhece? Distrito do Perdigão em MS faz encontro para reunir amigos e antigos moradores
Evento é uma forma de fortalecer os laços afetivos entre os antigos e novos moradores, diz organizador
Auditório da UFMS recebe concertos gratuitos com obras clássicas e contemporâneas em duas datas
Os dois dias de apresentações acontecem às 20h45, com entrada franca
Cantor Paulinho Dill é entubado após grave acidente no Rio Grande do Sul
Vocalista do grupo Os Atuais, Paulinho Dill sofreu um acidente de trânsito no Rio Grande do Sul e está em estado grave; saiba detalhes
Funesp revoga concessão do auxílio atleta e planeja mudanças para o próximo ano
O auxílio atleta visa auxiliar no custeio de despesas com transporte, estadia, alimentação e taxas de competições
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.