Sem favorito, eleição para prefeito de Campo Grande acumula novos nomes
Maioria dos pré-candidatos não disputou cargo majoritário em Campo Grande
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Maioria dos pré-candidatos não disputou cargo majoritário em Campo Grande
A próxima eleição em Campo Grande promete ser a com maior número de candidatos dos últimos tempos. São vários os interessados no cargo que já se apressam em anunciar a pré-candidatura. Na avaliação do deputado Vander Loubet (PT), esta procura grande acontece por conta da falta de alguém que desponte.
“É uma eleição sem favoritos. Da outra vez o Alcides Bernal (PP) era favorito desde o começo e todos aguardavam para ver se ele cairia até o dia da eleição. Hoje você não tem o Bernal, o Gilmar Olarte (PP) não está bem e o Reinaldo Azambuja (PSDB) também está fora”, justificou.
Esta disputa é ainda mais interessante porque deve apresentar nomes novos, que ainda não disputaram o cargo de prefeito de Campo Grande. É o caso do PT, por exemplo, que estuda lançar a candidatura de um dos deputados estaduais: Pedro Kemp, Cabo Almi ou Amarildo Cruz.
A falta de favoritos alia-se a possibilidade de uma reforma política que proíba coligações, o que obrigará os partidos a lançarem candidatos próprios. Isso pode fazer com que partidos que sempre ficaram apoiados em outros criem coragem para tentar vôo solo. Entre os partidos menores já se declararam pré-candidatos os deputados federais Elizeu Dionízio (SD) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) e a deputada estadual Grazielle Machado (PR).
Esta falta de favoritos também cria espaço para discussão mais acalorada dentro de partidos menores. O PTdoB, por exemplo, que sempre esteve na sombra de André Puccinelli (PMDB), avisa que terá candidato próprio. O partido tem entre os pré-candidatos os deputados Márcio Fernandes e Mara Caseiro, o vereador Flávio César e o ex-comandante da Polícia Militar, Cel. David.
Veteranos
O deputado Marquinhos Trad (PMDB) também figura entre os pré-candidatos. Porém, ele ainda aguarda a criação de um novo partido para sair do PMDB, onde avalia que não é bem vindo. Sem Marquinhos, o PMDB tem entre as apostas o deputado estadual Carlos Marun, que já disputou cargos majoritários, a deputada estadual Antonieta Amorim e os vereadores Paulo Siufi e Mario Cesar.
O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, também é cotado para a reeleição, embora diga que não está pensando nisso. Porém, para lançar candidatura ele precisa primeiro encontrar um partido, visto que no PP é considerado expulso.
Há também caso de pré-candidatos que ainda preferem ficar mais quietos, como a vice-governadora Rose Modesto, aposta do PSDB. Outro que figura entre os pré-candidatos é o prefeito cassado, Alcides Bernal (PP). Se for candidato, Bernal pode enfrentar o adversário dele no segundo turno da última eleição, Edson Giroto (PR), que precisa convencer Grazielle Machado a desistir, caso queira a vaga.
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