Secretário leva mais de 20 mil páginas à Câmara e tenta barrar ‘CPI do Tapa-Buraco’
Kako entregou documentação sobre 24 contratos com 12 empreiteiras
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Kako entregou documentação sobre 24 contratos com 12 empreiteiras
O secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Hatibação, Valtemir de Brito, chegou no fim da manhã desta quinta-feira (26) à Câmara Municipal de Campo Grande, onde foi apresentar documentação sobre os serviços de tapa-buracos na cidade. A Prefeitura tenta evitar que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) seja aberta, enquanto denúncias apontam que dinheiro público estaria sendo desperdiçado em ações feitas em trechos de ruas sem este tipo de imperfeição.
Até o fechamento deste texto, Kako, como é chamado o secretário, estava reunido com vereadores. Ele não fala em números ou detalhes acerca dos contratos da Prefeitura com empreiteiras para tapa-buracos, mas disse ter levado aos parlamentares toda a documentação referente ao período de 2010 para cá – seriam em torno de 20 mil páginas.
Junto com a documentação, Kako afirma ter laudos, feitos pelos próprios denunciados, atestando haver necessidade de tapa-buraco em uma rua, nas imediações do Parque dos Poderes, onde um vídeo flagrou operários tapando buracos supostamente inexistentes.
Desde este primeiro vídeo, que surgiu em meados de janeiro, vários outros surgiram, inclusive de gravações anteriores a esta ocasião, mostrando o mesmo tipo de problema, mas a Prefeitura manifesta-se somente em relação a este primeiro. Em um deles, inclusive, funcionários de uma empreiteira aplicam material em uma rua debaixo de chuva, procedimento considerado ineficaz.
Segundo o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), Kako levou a documentação em papel e em arquivo digital (CD). Serão feitas cópias e repassadas a todos os vereadores.
O secretário, obviamente, disse não ver necessidade de abertura de CPI para investigar o assunto. Na documentação apresentada, comentou, há todas as informações referentes a valores gastos pelo Município com tapa-buracos.
Conforme a vereadora Carla Stephanini (PMDB), Kako disse ter levado em torno de 20 mil páginas de documentos à Câmara. São 34 contratos firmados com 12 empresas responsáveis pelo tapa-buraco na cidade.
O vereador Paulo Pedra (PDT) sugeriu que a Prefeitura contrate uma consultoria independente para avaliar o assunto. Falou, por exemplo, que é preciso comparar o valor gasto com tapa-buraco em Campo Grande e em outras cidades de mesmo porte.
Para Luiza Ribeiro (PPS), “a Câmara tem que tomar alguma atitude”. Ela comenta que os contratos, firmados em outras gestões, beneficiam empresas que arrecadam dinheiro público e estragam a malha viária da cidade e, por isso, “não tem como continuar do jeito que está”.
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