Recém nomeado, secretário nega excesso de contratação por parte da Semadur

Ele justifica que a troca-troca de secretários gerou gasto a mais

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Ele justifica que a troca-troca de secretários gerou gasto a mais

Depois de mais de duas horas depondo à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Contas Públicas, o secretário recém nomeado à Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), Valdir Gomes, justificou o alto número de funcionários na pasta alegando a troca de titulares nos últimos meses. Ele esclareceu não haver excesso nas contratações e usou o mesmo argumento para responder sobre a folha de pagamento no valor de R$ 42 milhões referente ao ano de 2014.

 “Muda secretário, manda todo mundo embora, paga encargo. Tenho conhecimento de secretários que entram, colocam muitas pessoas. É situação por quem passou lá. Hoje, na Semadur, não existe esse cabide. Não existe farra. Não posso afirmar que não existiu. Não posso avaliar os secretários que por lá passaram. Houve um monte de contratação, um monte de demissão, que originou isso. O gasto com folha deve ter sido grande, mas de pessoas [que ficaram] por um período curto [na secretaria]”, disse. 

Valdir assumiu o comando da pasta há menos de um mês, fato que, inclusive, fez com que os vereadores transferissem a oitiva do dia 13 de julho para hoje. Conforme dados apresentados, a folha de pagamento em 2012 ficou na casa dos R$ 22 milhões. No ano seguinte, o gasto com funcionários chegou a R$ 33 milhões e, em 2014, saltou novamente, agora chegando aos R$ 42 milhões.

 “Assumi uma pasta há menos de um mês, que é o coração da Prefeitura. É uma pasta que passou por um período curto, de dois anos, por cinco secretários, e isso fez com que houvesse um desestímulo com os servidores. Não é bom para ninguém. Tem bons profissionais, mas faltou gestão à frente da Secretaria. Temos que mostrar trabalho para melhorar a arrecadação e tirar a Prefeitura dessa lamúria”, reconheceu.

 O titular admitiu que antes de entrar na secretária havia desvio de função, mas garantiu que a situação não se repete em sal gestão. Ele ainda falou sobre a necessidade de regulação das feiras livres, já que mais da metade realizadas na Capital não estão cadastradas, e dos cemitérios públicos. (Com assessoria)

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