Prestes a completar um ano de gestão, Olarte repete promessa de ‘canteiro de obras’

Prefeito esperar ‘destravar’ investimento do PAC em diversas frentes na Capital

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Prefeito esperar ‘destravar’ investimento do PAC em diversas frentes na Capital

Quando completou 100 dias à frente da Prefeitura de Campo Grande, no final de junho de 2014, Gilmar Olarte (PP) prometeu fazer da Capital ‘um canteiro de obras’. Nesta quarta-feira (11), prestes a completar um ano no cargo ele voltou a repetir o discurso.

“Dentro de seis meses Campo Grande vai se tornar um canteiro de obras”, prometeu Olarte, que em novembro do ano passado fez a mesma promessa, durante vistoria de obras na cidade. O prefeito alega que assumiu a prefeitura ‘com um déficit enorme’, e mesmo assim teria conseguido destravar ‘diversas’ obras que estavam paradas.

“Já entregamos três mil casas e retomamos 35 obras outras obras”, afirmou o prefeito, citando projetos estruturais da Capital que aguardam aprovação da Caixa Econômica Federal, por serem oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Mas, o caminho para tornar Campo Grande este ‘canteiro de obras’ prometido pelo prefeito deve passar pelas dificuldades financeiras anunciadas pelo próprio Olarte.

A vereadora Carla Stephanini (PMDB) revelou que durante o encontro que a bancada peemedebista teve com o prefeito e parte de seu secretariado, lhes foi anunciado que o município tem um déficit de R$ 300 milhões.

“Vamos observar e acompanhar a evolução que ele prometeu”, disse a vereadora sobre a promessa de retomada de obras e início de empreendimentos.  Segunda ela, ainda no encontro os representantes do município revelaram que nos dois primeiros meses do ano conseguiram recuperar R$ 13 milhões, devido ao ‘enxugamento’ dos custos da prefeitura.

Carla chamou a atenção para a crise econômica enfrentada pelo Governo Federal, e anunciada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em pronunciamento oficial no domingo (8), principal financiador das obras de maior monta a serem executadas na Capital, que exigem um valor de ‘contrapartida’ do município.

 “Não estou querendo ser negativa, mas precisamos trabalhar com a realidade. A União está passando por crise, fará cortes, e nós temos um déficit de R$ 300 milhões. Quanto tempo vai demorar para saldar o déficit? É uma conta difícil de fechar”,  finalizou Carla Stephanini. 

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