Líder é cauteloso ao falar de CPI do tapa-buraco, mas não descarta audiência
Vereador Edil Albuquerque prefere aguardar discussões na própria Casa de Leis
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Vereador Edil Albuquerque prefere aguardar discussões na própria Casa de Leis
O vereador Edil Albuquerque (PMDB), líder do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), na Câmara Municipal, foi cauteloso ao comentar as denúncias de tapa-buraco ‘fantasma’ e a possível abertura de uma CPI. Ele afirma que precisa aguardar os próximos desdobramentos e discussões a respeito do assunto na própria casa, mas não descarta uma audiência pública.
Estava previsto para terça-feira (3) – quando começou as atividades parlamentares – a leitura do requerimento com pedido de abertura, proposto pelo vereador Paulo Pedra (PDT). No entanto, em virtude da visita da presidente da República Dilma Roussef (PT), que inaugurou a Casa da Mulher Brasileira, a maioria dos vereadores participou do evento e não compareceu à Câmara. Sem quórum, a sessão foi encerrada logo após ter sido iniciada.
A abertura de uma CPI, no entanto, ainda é incerta, uma vez que a opinião dos vereadores se divide entre os que são favoráveis e os que preferem “aguardar” e, de início, convocar uma audiência com secretários e Prefeitura. “É possível [uma audiência]. Tudo que for para esclarecer é muito importante, mas vamos aguardar os desdobramentos, pois não tivemos nenhuma conversa aqui”, defendeu o líder.
Desde a divulgação do vídeo, em que um operário aparece aplicando massa asfáltica em um local sem o buraco, a Prefeitura e o secretário da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Valtemir de Brito, tem evitado responder questionamentos da imprensa. Olarte limita-se, apenas, a afirmar que o assunto está na secretaria, enquanto o titular da pasta não dá muitos detalhes sobre a investigação e possível fiscalização efetiva da operação de tapa buraco, o que é defendido por alguns vereadores.
Ministério Público
O MPE (Ministério Público Estadual) também abriu inquérito civil para apurar supostas irregularidades no setor, bem como possível omissão de fiscalização por parte da autoridade municipal.
Segundo publicado pelo MPE, o inquérito civil número 10/2015 foi aberto pelo promotor substituto Wiliam Marra Silva Júnior, da 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social. Ele quer, em especial, os dados referentes a acordos com a Selco Engenharia, responsável pelo tapa-buraco na Travessa Jornalista Marcos Fernando Hugo Rodrigues, proximidades do Parque dos Poderes, onde um vídeo flagra funcionários tapando buracos inexistentes.
Ainda conforme informa o MPE, a procuradoria jurídica do Município deverá enviar processos licitatórios, nomes de fiscais de obras, relatórios de medição dos serviços prestados, notas de empenho e ordens bancárias feitas. O promotor também quer saber de onde vem o dinheiro usado para pagar os tapa-buracos em Campo Grande.
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