Dom Dimas defende Cimi e culpa poder público por conflito de terras
“Não há nada de irregular, até onde eu sei”
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“Não há nada de irregular, até onde eu sei”
O arcebispo de Campo Grande dom Dimas Lara Barbosa, um dos homenageados com a medalha Ramez Tebet nesta segunda-feira (21) defendeu o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e disse que uma CPI na Assembleia não seria o melhor caminho.
“Não tenho nada a esconder, nem a temer. O Cimi também não tem, mas investigar só o Conselho é uma visão muito reducionista dos conflitos por terras. Eu entendo que o verdadeiro culpado é o poder público, porque tanto indígenas como fazendeiros são vítimas de uma administração desastrosa que ocorre há décadas”.
Para dom Dimas, os fazendeiros não devem ser culpados por terem a posse das terras. “Eles receberam essas terras por doação, não têm culpa. São pessoas de boa índole que ficaram com a posse e que, por muito tempo, faltou vontade política para resolver o problema”.
Os índios, segundo o arcebispo, também não têm controle sobre a situação. “Em Sidrolândia, quando houve retomada das terras por meio de decisão judicial, os próprios caciques tiveram que tirar as pessoas de lá. Isso existe em toda área”.
Segundo Dimas, o Ministério Público e a Polícia Federal já acompanham as doações feitas para o Cimi. “Não há nada de irregular, até onde eu sei”.
O deputado Junior Mochi (PMDB), presidente da Assembleia, disse que o objeto da CPI foi mudado. “Antes, era para apurar incitação a invasões pelo Cimi, mas o PT reclamou e para evitar o que aconteceu com a da Enersul, pedi que a Mara fizesse correção no fato determinante, e ela fez. A CPI foi aprovada e amanhã vamos cobrar os partidos para indicar os membros”.
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