Cassações e operação derrubaram quatro integrantes da diretoria da Câmara

Câmara terá que fazer nova votação

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Câmara terá que fazer nova votação

A atual legislatura é considerada por muitos como uma das mais problemáticas da história de Campo Grande e a cada dia que passa ganha ingredientes que reforçam ainda mais esta tese. Ontem (17) a Justiça cassou o mandato de três vereadores que, coincidentemente, integram a mesa diretora da Câmara.  

Com a cassação de Delei Pinheiro (PSD), Paulo Pedra (PDT) e Thais Helena (PT), a Câmara terá que fazer nova eleição para os cargos de primeiro-secretário, segundo vice-presidente e terceiro vice-presidente.

O trio deve ser substituído por conta da cassação, mas a presidência da Câmara também foi trocada, pelo menos temporariamente. O presidente, Mario Cesar (PMDB), está afastado do cargo há mais de 60 dias por conta da Operação Coffee Break. Há rumores de que ele pensa em renunciar ao cargo. Neste caso, vereadores também teriam que eleger novo presidente. Por enquanto, Flávio César (PTdoB) ocupa a presidência.

A atual legislatura foi marcada por polêmicas envolvendo vereadores e o prefeito Alcides Bernal (PP), que também foi cassado, mas conseguiu voltar ao cargo. O vereador Alceu Bueno também teve problemas no mandato e renunciou após investigação por relação sexual com menores.  Caso tivesse continuado no cargo, o vereador também seria cassado por compra de votos, visto que foi condenado na semana passada, mesmo já tendo renunciado.

A Câmara ainda pode ser impactada pela Operação Coffee Break, que investiga nove vereadores. A eventual cassação depende do relatório do Gaeco, que precisa ser acatado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. A Câmara também montou uma comissão de ética, que investiga eventual quebra de decoro dos nove investigados. 

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