Azambuja promete cobrar dívida da UFN3 e deputados querem reunião na Petrobras

Governador do Estado se reuniu com empresário em Três Lagoas

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Governador do Estado se reuniu com empresário em Três Lagoas

O governo do Estado promete cobrar dívida e a conclusão da construção da UFN3 (Unidade de Fertilizantes), em Três Lagoas (MS), município distante 338 quilômetros de Campo Grande. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reuniu com empresários e fornecedores que prestam serviços à empresa responsável no município, na sexta-feira (27).

Segundo o executivo estadual, a fábrica tem, ao menos, R$ 20 milhões em dívida. Além disso, deputados estaduais também querem resolver o impasse. Uma espécie de comissão de parlamentares deve ser montada, para pleitear, junto à Petrobras, no Rio de Janeiro (RJ), a resolução do impasse e conclusão da obra, afirma o deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB).

Rocha afirma aguardar decisão da mesa diretora para que todos os 24 deputados estaduais se reúnam com o diretor da Petrobras, para tratar do assunto. Ainda segundo o parlamentar, no início do mês, algumas autoridades se reuniram com dois diretores da empresa, que no mesmo dia foram demitidos.

A partir da comitiva, os deputados querem se reunir com a direção da estatal para “começar do zero”, as negociações. Azambuja, por sua vez, disse ter se reunido com a diretoria da Petrobras e que recebeu garantia de conclusão de 17%.  Até o fim de março a Petrobras deve elaborar um cronograma de continuidade da obra.

Em outubro de 2014, fornecedores e prestadores de serviço acusaram o Consórcio UFN3 de dívidas que chegam a R$ 8 milhões. Havia previsão de investimentos por parte da Petrobras em torno de R$ 3 bilhões.

Em 2009, o governador André Puccinelli comemorou a vitória sobre o Estado de Minas Gerais, na disputa para trazer as obras da Petrobras para MS. MG fez pressão para que a fábrica de fertilizantes fosse construída em seu território de olho na geração de empregos.

Posteriormente, Puccinelli assinou um termo que concedia incentivos fiscais e tributários para a construção da fábrica, usando assim recursos dos cofres públicos para atrair o empreendimento milionário.

 

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