Nome de Antônio Carlos Biffi ainda não é consenso entre a liderança do PT no MS

Ainda não está definido um consenso entre os principais líderes petistas para substituir o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, na presidência do diretório regional do PT. A articulação das diversas correntes internas do partido ainda passa pelos dois principais nomes petista no Estado, o ex-governador e deputado federal eleito, e o senador Delcídio do Amaral, que tem se mantido afastado dos holofotes desde o fim das eleições.

Esta semana Zeca revelou que o ex-deputado Semy Ferraz, que se prontificou a assumir o partido, não pode ser candidato porque não é filiado ao diretório regional. O ex-governador voltou a dizer que não apoia o até então único candidato e lançou um novo nome para disputa.

“Não apoiamos o Biffi (deputado federal não reeleito, Antônio Carlos Biffi) porque ele defende uma aliança com o PMDB, que é nosso principal adversário político”, disse Zeca. “Acredito que o deputado é um belo nome para isso. Mas, se ele não quiser, eu mantenho a intenção de concorrer”, emendou.

No que depender de Kemp, o ex-governador poderá sim disputar com Biffi a presidência regional da sigla. “Fico contente que o Zeca lembre do meu nome, mas quero dizer que não sou candidato à presidente do PT”, destacou.

Para o deputado , que já presidiu a legenda no Estado, o PT ainda pode buscar um consenso para evitar uma disputa interna que desgaste politicamente o partido.

“Os 45 membros do diretório estão aptos a assumir. Para isso é necessário uma articulação política que contemple pelo menos a maioria e que signifique avanço. O PT não pode procurar apenas um nome para comandar o partido, mas que tenha compromisso para nos fortalecer no Estado e que seja implacável com aqueles que não acompanham o que definimos como prioridade”, frisa Amarildo.

Depois de obter a maior votação para a Câmara Federal, Zeca do PT reassume o papel de protagonista da legenda em Mato Grosso do Sul, e nesta semana prometeu se encontrar com o próprio Kemp e com a vereadora petista da Capital Thais Helena, para buscar um “consenso” no partido.